A céu aberto desde a altura em que foi abandona a exploração de urânio em Ázere, a antiga mina – agora uma lagoa – está em ligação (quase) directa com a Albufeira da Barragem da Aguieira, e segundo os ambientalistas constitui um caso grave para a saúde pública.
A situação não é única, já que para as águas do rio Mondego, existem outras descargas radioactivas, sobretudo em Canas de Senhorim, no concelho de Nelas, e em ambos os casos, a situação tem vindo a ser denunciada quer por ambientalistas – caso da AZU – quer por forças políticas – Os Verdes e PCP.
Considerado como (…) «local triste para o país e para o rio Mondego», o presidente da AZU explicou que o local foi escolhido por isso mesmo (…) «para que não seja esquecido por quem de direito». António Minhoto responsabiliza do Estado Português por o caso se arrastar há demasiado tempo: «Esta situação vai ter que ser resolvida. O Estado, que é o dono (foi quem explorou esta mina) não pode mais adiar esta situação», disse em declarações à A COMARCA.
