ESCULCA (Coja-Arganil): Festival de Poesia

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Este foi o primeiro evento onde autores e declamadores da Beira Serra se juntaram num festival que depressa se transformou em tertúlia, com cada um dos intervenientes a trazer autores e poesias díspares: de José Régio a Sophia de Mello Breyner Andresen; de William Shakespeare a Johann Goethe; passando por poetas de Arganil (Maria Albertina Dinis Jorge) e Tábua (Amadeu Dinis da Fonseca e Camilo Pessanha – este último embora natural de Coimbra, a mãe era de S. Fagundo/Tábua), bem como autores presentes: Maria Otília Henriques (Monte Frio), Sara (Benfeita), Maria Teresinha e Leonarda Tavares (S. Pedro/Arganil), Eduardo Gonçalves (Coja), Celina Raso (Esculca/França), Clio Wondrausch (Pisão/Coja), e João Bilha (Arganil), a que se juntaram também António João Lopes, João Marques Pereira, Maria João Lopes e Paulo Campos.

António João Lopes, principal promotor do Festival explica que este tipo de iniciativas servem para “aproximar” a Poesia dos residentes, muitos dos quais têm uma “visão distorcida” deste género literário. E a título de exemplo conta a história de um ancião esculquense que lhe confessou gostar muito de Fernando Pessoa. Admirado, António João Lopes questionou-o sobre que poema mais gostava (“Não Digas Nada!”, disse-lhe a título de exemplo), ao que o senhor responde: «Esse não sei, mas gosto muito daquele: “E esta, hein?”», numa notória confusão com Fernando Pessa.

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