Faleceu Arménio Coimbra

PARADELA DA CORTIÇA

Foto Arménio Coimbra

Arménio Coimbra

 

Faleceu na sua residência, nesta localidade, Arménio dos Santos Coimbra, de 84 anos de idade, casado com Maria de Lourdes Pereira Morgado, pai da dr.ª Arménia Maria Morgado Coimbra, advogada em Coimbra, casada com o dr. José António Amorim Neves Castanheira, advogado e também director geral da Fundação Memória da Beira Serra – A Comarca de Arganil; e do dr. José Augusto Morgado Coimbra, médico em Arganil, casado com a dr.ª Luci Garcia da Costa Bandeira. Era avô do dr. Gonçalo Nuno Coimbra Castanheira, médico interno do Instituto de Medicina Legal de Coimbra, casado com a dr.ª Joana Rita de Lima  Correia Castanheira, médica interna de Medicina Nuclear no CHUC; do dr. Sérgio Nuno Coimbra Castanheira, advogado, adjunto da Ministra da Justiça e membro do conselho de administração da Fundação Memória da Beira Serra – A Comarca de Arganil, casado com a dr.ª Ana Rita Costa Freitas Coutinho, médica interna de Pediatria; de Joana Maria Coimbra Castanheira, aluna da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; do eng. José Rui Bandeira Coimbra, engenheiro do Ambiente nas Águas do Mondego, em Coimbra, casado com Ana Luísa Barreto Correia de Jesus, enfermeira na Maternidade Bissaia Barreto, em Coimbra; do eng. José Nuno Bandeira Coimbra, a concluir o mestrado em Engenharia Civil na Universidade de Coimbra; e bisavô de Lourenço Freitas Coutinho Coimbra Castanheira.

O saudoso finado nasceu na povoação do Zagalho, da freguesia de Friúmes, concelho de Penacova, no seio de uma família de agricultores, proprietários de numerosas courelas  situadas nas margens do Rio Alva, tendo por isso a família por alcunha “Os Marinheiros”. Com 19 anos de idade, ao encontro de seu pai, já aí estabelecido, emigrou para o Brasil, num avião da  Canadair, para a cidade de Belém do Pará, com escala em Natal, no ano em que terminou a 2.ª Guerra Mundial. Voltou a Portugal no ano de 1952 e casou com Maria de Lourdes Pereira Morgado.

Com a esposa e os dois filhos, Arménio Coimbra viveu em Belém do Pará no tempo da chamada “dobradinha Jan-Jan” e do primeiro presidente a tomar posse em Brasília (Juscelino Kubitschek). Iniciou a sua actividade empresarial  na cidade de Belém, em parceria com o seu irmão Júlio dos Santos Coimbra, na área dos transportes urbanos (ômnibus) — a “Viação Coimbra” — que fazia todo o circuito urbano da cidade de Belém do Pará. Foi depois comerciante de gado entre a ilha de Marajó e a cidade de Belém, de café e de cacau, fazendo comércio entre  o Brasil, a partir do porto de Manaus, com as Guianas Francesas e Holandesas, através do Porto de Panamaribo.

Quando se deu o golpe militar no Brasil em 1964, Arménio Coimbra retornou a Portugal por ser sua vontade e de sua esposa que os seus dois filhos se formassem na Universidade de Coimbra, cidade onde se fixou e onde desempenhou, desde então e até á década de 90, a actividade de industrial da construção cívil, em parceria, entre outros, com os  arganilenses Anselmo Rodrigues, José Simões Feiteira e Marcelo Nunes do Rosário de Oliveira. Na década de 90 constrói e explora o  Aparthotel  “Belém”, em Armação de Pêra (Algarve), em sociedade com os seus primos Adriano e  Rui Lucas  e os seus amigos os irmãos Viegas, de Paradela da Cortiça, todos emigrantes em Belém do Pará, no Brasil.

Conhecido e muito estimado, foram muitas as pessoas que vieram participar nas cerimónias fúnebres realizadas na igreja da Paradela e acompanhar os seus restos mortais ao cemitério local, onde ficaram em jazigo de família.

Tratou a MAF – Funerária Abel Fernandes, Lda., de Arganil.

A COMARCA endereça à família os mais sentidos pêsames.