A Administração Regional de Saúde do Centro confirmou, ontem, a cessação do protocolo que regia, há 18 anos, a Unidade de Internamento Hospitalar, em Góis, lamentando a “repercussão negativa” da medida na comunidade, adianta a Rádio Boa Nova, citando a Lusa.

De acordo com um comunicado enviado àquela agência noticiosa, a ARS adiantou ser “insustentável a manutenção do funcionamento da unidade em apreço nos moldes em que se vem verificando”. No entanto, acrescenta, “a cessação do protocolo não põe, de modo algum, em causa, a resposta do Serviço Nacional de Saúde à tipologia de utentes, até agora servidos pela unidade”, através da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Adianta a ARS que o protocolo celebrado, em 1996 “é um protocolo atípico, desadequado face ao quadro legal vigente”.

Na quarta-feira, a Misericórdia de Góis contestou o eventual encerramento da UIH do concelho, por imposição da Administração Regional de Saúde, a que preside o médico José Tereso, e admitiu vir a despedir alguns trabalhadores.

José Serra revelou que, em Junho, a instituição que dirige foi informada, através de correio electrónico, da comunicação da ARS que obriga os médicos do Centro de Saúde de Góis, no distrito de Coimbra, a “não realizarem mais internamentos” naquela unidade.