
Na segunda-feira, no Lagar Mirita Sales / Núcleo de Gastronomia e Doçaria Regional, realizou-se a apresentação dos 20 anos de Festivais Gastronómicos da Lousã e do Festival Gastronómico da Chanfana, agora na sua XIII edição, que começa amanhã, dia 14 e se prolonga até ao dia 23 de Fevereiro.
Organizado pela Câmara Municipal, com apoios da CIM- RC, Turismo do Centro, ADXTUR, Associação Empresarial Serra da Lousã, Delta Cafés, Cooperativa Lousãmel, Licor Beirão, Vinhos Foz de Arouce e de várias parcerias, o Festival Gastronómico da Chanfana conta com a participação de 24 restaurantes aderentes (em caixa) e a edição deste ano integra ainda um vasto programa de animação (dado a conhecer pela vice-presidente da Câmara Municipal, Henriqueta Oliveira), no qual se destaca a exposição “Um ano nos arrozais do Baixo Mondego – Uma deambulação fotográfica, de Nuno Furet, patente até ao dia 28 de Fevereiro, no Museu Prof. Álvaro Vieira de Lemos; de 10 a 14 de Fevereiro, workshops Dia dos Namorados, na Sala Infanto-Juvenil da Biblioteca Municipal Comendador Montenegro; de 14 de Fevereiro a 15 de Março, exposição “20 anos de Festivais Gastronómicos”, na Biblioteca Municipal Comendador Montenegro; 14 de Fevereiro, Dia dos Namorados; 15 de Fevereiro, pelas 21-30 horas, Jorge Palma Trio “Festival Montepio às vezes o amor”, no Teatro Municipal; de 16 a 23 de Fevereiro, Caminhadas Urbanas, com concentração dos participantes pelas 10-30 horas, no Lagar da Sarnadinha (whorkshoop de broa e de chanfana) e fim cerca das 12 horas, com prova de broa e chanfana. Inscrições para pedro.silva@cm-lousa.pt. Máximo de 40 pessoas, por ordem de inscrição; e 21 de Fevereiro, pelas 21-30 horas, “Amigos da Treta”, no Teatro Municipal da Lousã.
O presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, começou se referir ao “momento da apresentação dos 20 anos de Festivais Gastronómicos da Lousã, mas também é o momento da apresentação do Festival Gastronómica da Chanfana, que quisemos que fosse aqui, neste Lagar que este ano fará 25 anos” (da sua recuperação), para recordar depois que “desde o início, em 2006, os Festivais Gastronómicos iniciaram-se com os Festivais de Caça e Pesca que tinha associada também a montaria e a feira da caça e pesca com que se iniciou esta dinâmica no nosso concelho”, salientando que “até hoje já realizamos 53 Festivais Gastronómicos que tiveram a participação de 63 restaurantes e esses números, desde logo, dizem daquela que é a importância e a pertinência destes Festivais”.
E depois de saudar particularmente os restaurantes com mais participações, Restaurante Casa Velha, Restaurante O Burgo e a Churrasqueira Borges, Luís Antunes não deixou de referir também que “esta longevidade, só por si, diz bem daquela que é a importância e a pertinência da realização destes Festivais, mas a sua importância tem mais dimensões que eu pretendia hoje aqui assinalar e, quero desde já afirmar, que podemos dizer (…) que estes 20 anos de Festivais Gastronómicos, os 53 Festivais que realizámos, terão atraído, terão motivado pelo menos 150 mil refeições no nosso concelho”, acrescentando que “é um número expressivo e que diz bem daquela que é a importância dos Festivais Gastronómicos para a dinâmica económica, para a dinâmica em particular do sector da restauração e também naquilo que diz respeito ao reforço da qualidade da vida do concelho”.
O presidente da Câmara Municipal considerou ainda “que estes Festivais Gastronómicos contribuem, em nossa opinião, de uma forma substantiva para o reforço da atractividade do nosso concelho e através da qual pensamos que dão também um contributo substantivo para o reforço da atractividade da região, enquanto Região Gastronómica e enquanto região turística importante do nosso país”, sem deixar de enaltecer “aquela que é a qualidade gastronómica do nosso concelho, a qualidade existente no sector da restauração” e que “também promovem a qualificação da oferta turística”, (…) que desejamos seja cada vez melhor e mais expressiva, mais repetível e que motive essa repetição por parte daqueles que nos visitam e que sejam seduzidos pela boa mesa que lhes proporcionamos”.
“São algumas destas razões que nos levam a salientar a importância dos Festivais Gastronómicos, para além de que são também uma afirmação da nossa identidade e da nossa cultura (…) e que nos levam a afirmar a nossa satisfação por este percurso, por esta caminhada, por estes 20 anos de Festivais Gastronómicos, (…) de promoção, desenvolvimento e em particular daquela que é a afirmação turística do concelho da Lousã”, disse Luís Antunes.
Anabela Freitas, em representação da Entidade Regional do Turismo do Centro, começou por se referir ao número, record, atingido o ano passado, mais de 8 milhões de dormidas na Região Centro, e 500 milhões de receita”, para considerar depois que estes números ”se devem também aquilo que são os Festivais Gastronómicos, (…) há uma coisa que nos faz percorrer quilómetros, é precisamente a comida, a gastronomia (…) que contribui muito para aquilo que é o turismo interno, mas cada vez mais se está a impor também naquilo que é o turista internacional”, terminando por salientar que “sem boa gastronomia não pode haver bom turismo”.
E continua a ser esse o propósito deixado pelos representantes dos três restaurantes que há mais anos participam no Festival, sem deixaram de reconhecer também a importância da realização Festivais Gastronómicos da Lousã.