Quando a gente não tem nada a dizer não deve dizer nada. Por vezes temos de apontar isto ou aquilo já que o conhecido livro de reclamações, à partida, não está muito voltado para sugestões mas sim denúncias…
Tudo, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, nos causa admiração a começar pelo acolhimento atento, pela higiene, pela alimentação. Temos dificuldade como tantos outros quanto ao estacionamento. Mas, tarde é o que nunca vem. Esperemos. Entretanto há pequenas coisas que com boa vontade e sem grandes gastos se resolveriam. Vejamos, por exemplo o que acontece na sala de espera das urgências. Milhares de pessoas passam por ali aguardando notícias dos internados ou dos que aguardam a atenção dos clínicos na recepção.
Pois bem, as cadeiras ou sofás das salas são indignos: rotos, desadaptados ao local, mal cheirosos. Quem tem de ali permanecer a escutar por vezes os gritos de dor de familiares ou amigos tem de ser poupado à vergonha de descansar em cadeiras sujas esfarrapadas, desconfortáveis. Daqui apelamos ao sr. administrador para que restitua alguma dignidade à sala de espera das urgências dos Hospitais. Só a sua aparência faz até azedar o leite!
Finalmente, só mais uma nota: todos já ouvimos e experimentámos o clamor de quem é convocado às oito e meia da manhã vindo da Guarda ou de Pampilhosa da Serra para ser atendido só às doze e mais… Montes de gente descoroçoada sem ter onde se sentar, queixas e mais queixas. A organização lá terá as suas razões… Mas duro é!
A . BORGES DE CARVALHO