No passado dia 22 de Maio e como A COMARCA noticiou e deu o devido destaque, o Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, deslocou-se à paróquia de Arganil para presidir à inauguração das obras de beneficiação da igreja matriz e da capela de Nossa Senhora do Mont’Alto, inauguração do novo binócolo e bênção da imagem de Nossa Senhora de Lourdes e das capelinhas do Senhor do Paços e de Santa Maria Madalena e Santa Maria Egípcia, na ladeira do Mont’Alto.
“Volto a Arganil para me alegrar convosco., para participar da vossa alegria não só pelos melhoramentos, mas também pela sua preservação e pelo significado especial que têm e naquilo que vai no coração dos crentes pelo sentido de fé que estes lugares significam, a igreja matriz e a capela de Nossa Senhora do Mont’Alto. Demos graças a Deus”, disse o Bispo de Coimbra, considerando ainda ser “muito bom olhar para o passado, para as nossaspara raízes”, mas não deixa de ser também “importante vivermos preocupados com o presente e com o futuro, (…) que é o que nós, comunidade cristã, estamos a fazer”.
Mas para isso não deixaram de ser necessárias muitos boas vontades, muitas pessoas anónimas, amigos, empresas qu,e em estreita colaboração com o pároco, tornaram possível mais estas obras e, por isso, o reitor padre Lucas Pio, estava agradecido, “hoje é dia de agradecer, de contemplar, de louvar Aquele que a cada um de nós deu força, convicção, iniciativa, bondade para que estivéssemos aqui a inaugurar e benzer todas estas obras de beneficiação da igreja matriz, da capela de Nossa Senhora do Mont’Alto, das capelas do Senhor dos Paços, de Santa Maria Madalena e Santa Egípcia, o novo binóulo. Foi difícil chegar aqui. Foi. Mas este esforço de preservar o que de mais belo e valioso temos continuará semore, com a capacidade que cada um vai revelando para servor, desinteressadamente, e nunca esperando nada em troca”.
“Mais do que idealizar e pensar no que é necessário fazer, é ter a capacidade de concretizar”, salientou o reitor, considerando que “um verdadeiro cristão envolve-se de coração para que tudo seja possível, movimenta-se no sentido de servir ao Deus que nos ensina que a doação vem do coração, tem espírito de missão, é resiliente e corajoso e está consciente que ao servir a Deus está a servir a todos”, reconhecendo que “todas esras obras foram possíveis porque não caminhei sozinho, foram possíveis porque uma grande equipa trabalhou, lado a lado, na mesma direcção, com o mesmo objectivo, com o generoso coração”. E por isso e porque “a gratidão é a memória do coração”, deixou os
Agradecimentos
Às senhoras da Feirinha que, “com o seu espírito generosos e de trabalho, são as principais financiadoras destas obras”, à empesa Castanheira & Joaquim Lda., “que sempre se disponibilizou para ajudar com os seus conhecimentos técnicos e ofertou todo o material e mão de obras no valor de quase 10 mil euros”: ao Rui Paulo, da empresa TIMBERPOR, “pelo fornecimento das madeiras do chão a um preço mais baixo”; ao Ilídio Sobral, “pelos serviços de electricidade, com a rapidez desejada, para que tudo estivesse pronto a tempo e a um preço mais baixo”: ao José Cunha, Rosa Bela e filho João Cunha, “que ofereceram o preço da montagem no valor de 3.260 euros e o depósito de inércia para o nosso aquecimento”; ao Alfredo Mateus Batista, do Vale Cordeiro, “pela oferta do isolamento, tintas e mão de obra das ointuras interiores da igrekja atriz, no valor de 1.470 euros; ao Bruno Ferreira . Pinturas e Pavimentos, “pela oferta da pintura do presbitério”; ao António Pereira Franscisco, da empresa TORNOMOITA, “pelo preço especial que fez às pedras do chão e em especial pela oferta da pedra do binóculo do Mont«Alto”; à Patrícia Ventura, “pela oferta do restauro da abóbada da capela do Santuário do Mont’Alto, restauro interior da capela de Santa Mara Madalena e Santa Egípcia e limpeza dos altares da igreja matriz”; ao Raul Correia, “que vendeu o material de aquecimento a preço de custo e, desde o início até ao fim das obras, acompanhou cada detalhe e pormenor”.
O padre Lucas Pio não deixou agradecer ainda “a todas as pessoas que doaram tintas para a pintura dos muros do Mont’Alto, três senhoras de S. Martinho da Cortiça, eng. Rui Dinis e seu pai Abel Dinis, Patrícia Ventura, Silas e Marina Correia, José Rosa e Tó Zé, de S, Martinho da Cortiça. Aos que lavaram e pintaram os muros, Manuel do Rochel, Alfredo ao Vale Cordeiro, Francisco Mateus do Vale Cordeiro António dos Covais”, deixando também “um agradecimento especial à Santa Cada da Misericórdia de Arganil, na pessoa do seu provedor José Dias Coimbra, pela possibilidade que nos deu de, durante oito meses, utilizarmos para todas as celebração a igreja da Misericórdia” e “um agradecimento muto sentido ao reverendíssimo Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, que nunca deixa de estar presente nos momentos importantes para a comunidade cristã da paróquia de Arganil”. E ainda ao Lions Clube de Arganil pelo donativo de 255 euros resultante do almoço no restaurante do Mont’Alto.
“Hojé é um dia importante para todos nós”, considerou o reitor, renovando “a vontade de fazer mais e tenho a certeza de que continuarei a ter ao meu lado as pessoas certas, com a motivação certa e principalmente com a humildade necessária. Quem recebe o bem nunca mais esquece, por menor que tenha sido. Deus abençoe a todos”.