“Arganil é um centro fundamental do Rali e por isso era indispensável vir aqui”, disse-nos o director-adjunto da prova, António Mocho, no final do almoço e quando os concorrentes partiam, ao princípio da tarde de quarta-feira, 7, para mais uma etapa do Rali de Portugal Histórico, agora na sua 10.ª edição e que, como referiu, “tenta recriar o que era o Rali de Portugal dos anos 70-80”. De boa memória, não podemos deixar de acrescentar, porque era aqui, nas serras de Arganil, que os mais consagrados pilotos mundiais encontravam as maiores dificuldades, porque era aqui que se discutia, porque era aqui que aconteciam as maiores enchentes de pessoas, porque era aqui e por tudo isso e muito, muito mais, que Arganil ficou conhecida em todo o mundo como a Capital dos Ralis.
Hoje e pela exigências impostas pela FIA, era impossível a passagem do Rali de Portugal por aquela que foi a sua Capital, pelas suas serras, mas mesmo assim e em cada ano, ainda vamos tendo oportunidade de, pelo menos, recordar, sentir mesmo um “cheirinho” daquela que era uma das mais importantes provas do automobilismo mundial, com a paragem e a passagem do Rali Histórico, com as “máquinas” semelhantes ou iguais àquelas que, nos anos 70-80, estavam na berra, pilotadas não só pelas velhas glórias que por aqui passaram como Ari Vatanen, Markku Allén, Michèle Mouton ou outros, mas por muitos que participaram e continuam a participar em provas, que andaram e continuam a andar ligados aos ralis, ao mundo do automobilismo.
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