ARGANIL: Certificados pelo Centro Qualifica os primeiros 17 Técnico/a de Protecção Civil

No passado dia 1 de Março, realizou-se a Prova de Certificação Profissional, no âmbito da intervenção do Centro Qualifica na área profissional de Técnico/a de Protecção Civil e que correspondeu aos primeiros 17 adultos (activos empregados) que, nesta área de formação, se propuseram ao reconhecimento de competências profissionais.

Coincidindo com o Dia Internacional da Protecção Civil e atendendo à importância que a área tem a nível local, regional e nacional, tratou-se da primeira certificação neste território, nesta área profissional de adultos com experiência profissional e que culminou com a formação, iniciada no mês de Setembro e que teve a duração de cinco meses, permitindo aos formandos ver reconhecidas as suas competências e adquirindo formação especifica na área.

A última etapa da formação decorreu nas instalações do Centro Qualifica, com a prova de certificação profissional, perante um júri constituído por Anabela Ferreira, em representação da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil; Vera Silva, representante do Sindicato Nacional de Proteção Civil; Rui Palrinhas, formador técnico especialista na área; Nuno Costa, formador que acompanhou o grupo ao longo dos cinco meses; e Armanda Moura, técnica do ORVC – Orientação, Reconhecimento e Validação de Competências.

Armanda Moura enalteceu, “o esforço e empenho de todos que contribuíram para esta certificação”, sublinhando que “estão de parabéns os agora oficialmente reconhecidos dezassete técnicos de Proteção Civil”, enquanto o director do Centro de Emprego e Formação Profissional do Pinhal Interior Norte, João Filipe Domingues, também agradeceu aos formandos “o esforço, sei que foi um esforço enorme, mas sei que vai correr tudo bem, não estou preocupado com a certificação, vão todos ser certificados e vão demonstrar as competências que já têm”, referindo ainda que gostaria que os formandos levassem uma “mensagem” daquele dia, salientando que, “quando receberem os vossos certificados, vocês vão ter exactamente a mesma certificação que têm pessoas que saíram no ano passado do nosso Centro de Formação, que estiveram connosco ano e meio e que têm neste momento um certificado de qualidade de nível 4 de Técnico de Protecção Civil”.

O director do Centro de Emprego e Formação Profissional do Pinhal Interior Norte, considerou também que esta formação “reconheceu o que vocês já sabem, não foi necessário estar em ambiente de sala, de formação formal, foi aquilo que já são, aquilo que já fazem, que trouxeram para o processo e tiveram acesso exactamente ao mesmo certificado de qualquer pessoa que esteja em formação dita normal”, acrescentado que “o documento que vão ter vai ser de muito valor em caso de um concurso para um profissional deste género. O Centro Qualifica, reconhece as competências das pessoas, retribui-lhes o título que merecem, e que comprovam ter, no sentido de, em pé de igualdade, poderem ajudar no mercado de trabalho e concorrerem livremente a postos de trabalho, poderem exercer actividades que sejam mais ou menos regulamentadas em pé de igualdade com qualquer outra pessoa”.

Antes dos formandos efectuarem a prova de certificação, o formador Nuno Costa, fez o respectivo enquadramento da prova, explicando que, “no que diz respeito ao nosso ordenamento jurídico, em termos de Protecção Civil, quando é feita a elaboração ou reformulação de um Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, o último passo para a sua validação são os exercícios”, ou seja, “nenhum Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil é válido sem serem efectuados os respetivos exercícios” e, por isso, “fizemos uma avaliação do que podíamos trazer ao júri e decidimos que o melhor era fazer um exercício de TTX”, o que “quer dizer que, previamente, reuniu a Comissão Municipal de Proteção Civil, o Coordenador Municipal de Proteção Civil que propôs, em sede de Comissão, que deveria ser realizado a primeira fase daquilo que é a validação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e essa primeira fase é um exercício TTX”, concluindo que os formandos “fariam um CTX e depois um simulacro onde teriam que englobar todos os riscos presentes no Plano Municipal de Proteção Civil e depois, o decisor político valida esta simulação”.