No passado dia 30 de Junho, no salão nobre dos Paços do Concelho, realizou-se a sessão de encerramento pública do Programa CLDS 4G Arganil “Capacitar o Presente, Consolidar o Futuro” e que, pelo trabalho realizado, mereceu palavras de apreço e elogio por parte dos representantes das entidades executoras, nomeadamente Liliana Barros (da Associação Passo a Passo), Isabel Carvalho (do Centro Social e Paroquial do Sarzedo), Margarida Figueiredo (da Santa Casa da Misericórdia de Vila Cova de Alva), bem como o presidente do Centro Social e Paroquial de Coja (entidade coordenadora do CLDS 4G), padre Lucas Pio.
Com início a 10 de Fevereiro de 2020, o Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) de 4.ª Geração de Arganil terminou a 30 de Junho, mas segundo deu a conhecer a directora de Núcleo de Programas de Desenvolvimento Social, Rita Cortes Castel’Branco, “haverá uma próxima Geração” destes projectos, sendo contudo deixar de referir que “é o Governo, a tutela, que toma essas decisões”, cabendo ao Instituto de Segurança Social “aplicar as medidas de política pública. Efectivamente, quando recebermos a ordem do gabinete da senhora Ministra a dizer que é amanhã que vai sair o aviso, o aviso sairá e, no dia seguinte, nós estamos a trabalhar nessa matéria. (…) Não sei se vai chamar 5G”, adiantando ainda que “neste momento, está a ser realizado um estudo sobre as vulnerabilidades de cada território, através de indicadores estatísticos” que vai permitir fazer “a selecção dos territórios de intervenção. Quem toma a decisão será o gabinete da senhora Ministra”, terminando por referir que “não tenho dúvida nenhuma de que haverá uma continuidade desta medida de política”, mas “não vou poder dizer é quais os territórios que vão ser seleccionados”.
Era importante que “o trabalho realizado (nos últimos 40 meses) possa ser replicado e multiplicado no tempo”, como disse o coordenador do CLDS 4G Arganil, Rui Reis, como era importante que “o Poder Central possa rapidamente lançar a legislação e os avisos de concurso para a 5.ª Geração dos CLDS”, dizendo ainda sentir “orgulho” nos resultados e conquistas obtidos, bem como no trabalho realizado, sem deixar de agradecer também às entidades parceiras, nomeadamente à entidade promotora, o Município de Arganil, e às entidades executoras “por terem tido a coragem de embarcar nesta viagem, apesar de conhecerem os riscos” porque, “mesmo em tempos difíceis e de verdadeiro desespero, terem conseguido perceber a amplitude deste projecto e a mais-valia que ele tinha para o território” e por “permitirem que desenvolvessemos e executássemos as actividades do projeto de forma livre”.
O coordenador do CLSD 4G Arganil, além de agradecer à entidade coordenadora “por manter a coesão do consórcio”, agradeceu também “a todos os parceiros que connosco fizeram caminho e por terem acreditado que era possível desenvolver uma acção importante e abrangente, capaz de desenvolver uma verdadeira transformação em valências tão distintas, alcançada através de um trabalho verdadeiramente em rede, junto de famílias, crianças e jovens, associações, desempregados, estudantes do secundário, idosos, empresários, pequenos produtores e comerciantes. Foi este trabalho concertado e abrangente que garantiu que o nosso trabalho fosse sólido e consistente ao longo do período de execução, respondendo em inúmeros momentos às problemáticas do nosso concelho”, terminando ainda com agradecimentos ao Instituto da Segurança Social por “todo o apoio prestado” e à equipa técnica que o acompanhou e que “possibilitou que fossemos bem-sucedidos, tendo em conta todos os desafios que nos foram impostos, cumprindo um plano de acção ambicioso que procurou responder e ajustar-se às necessidades identificadas de um modo coerente, inovador e criativo, com impacto direto na vida das pessoas que connosco se cruzaram”.
“É importante conhecermos os resultados” deste projecto devido “à expectativa de continuidade do CLDS”, disse o presidente da Câmara Municipal, Luís Paulo Costa, porque e como considerou, esses resultados “são assinaláveis no nosso concelho”, destacando por isso o trabalho realizado que “contou com muitos intervenientes, directos e indirectos”, sem deixar de referir que “estamos todos preocupados com o público-alvo deste tipo de intervenção, as famílias, as crianças, os jovens e a população mais idosa”.
“Neste território, temos as nossas dificuldades, naquilo que tem a ver com as dificuldades de alguns estratos populacionais e, particularmente, da população mais idosa e mais dependente”, disse ainda o presidente da Câmara, considerando por isso e mais uma vez que “este tipo de projecto é essencial para também dar qualidade de vida a estas pessoas”, que o plano delineado foi “muito ambicioso com quatro eixos considerados” e porque houve “tantas pessoas tocadas que viram a sua vida alterada com a promoção do CLDS 4G. A minha expectativa é trazermos o 5G também para estas regiões do interior, (…) temos de continuar a apostar em medidas que terão resultados no futuro”.
