Estudo da Marktest coloca Arganil no 161.º lugar da lista que mede o «Dinamismo Económico» dos 308 concelhos do país, reflectindo uma subida de 47 lugares relativamente ao ano passado.
O presidente da Câmara Municipal, Luís Paulo Costa, congratula-se com o resultado da classificação obtido na edição deste ano dos Ratings Concelhios, que observa os principais pontos fortes e fracos de todos os Municípios portugueses, destacando o momento próspero e muito positivo que Arganil está a atravessar no que respeita ao desenvolvimento económico.
“Temos vindo a trabalhar de forma muito focada e empenhada na criação de condições vantajosas ao desenvolvimento de negócios no nosso concelho, concedendo incentivos às empresas já instaladas e criando oportunidades atrativas a novos investimentos”, refere Luís Paulo Costa.
Desde logo, através da promoção de medidas fiscais facilitadoras e de apoio às empresas. Entre elas a fixação da derrama nos 0%, isentando as empresas sediadas no concelho do pagamento do imposto que incide sobre o lucro tributável, e a aplicação dos tarifários de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos mais reduzidos do país.
Área de Acolhimento Empresarial na Relvinha será inaugurada pela Ministra da Coesão Territorial
Para a vitalidade económica do concelho concorre, de forma direta, a nova Área de Acolhimento Empresarial de Arganil (Relvinha), que ficou recentemente concluída e que será inaugurada, no dia 18 de Novembro, pela Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa. O investimento de aproximadamente 6 milhões de euros vai permitir duplicar o número de empresas existente no polo industrial da Relvinha.
“As condições criadas na nova área de acolhimento empresarial são extraordinárias”, aponta Luís Paulo Costa. Por um lado, destacam-se as infraestruturas de que beneficiam os 23 novos lotes, ao nível de rede viária, eletricidade, telecomunicações, abastecimento de água, drenagem de águas pluviais e residuais e de gás. Por outro lado, evidencia-se a localização privilegiada de que dispõe, nomeadamente a proximidade ao IC6, IP3, A1 e A25, com fácil acesso a todo o país e à Europa, através da fronteira de Vilar Formoso.
O presidente da Câmara assume que o objetivo é ter um efeito multiplicador do investimento público concretizado, atraindo empresas que apostem na inovação tecnológica e que sejam geradoras de emprego, especialmente qualificado. “Pretendemos fixar quadros médios e superiores no concelho, criando oportunidades de emprego que vão ao encontro da formação e da ambição dos mais jovens”.
O rating de dinamismo económico é composto por um conjunto de indicadores, entre eles demografia, famílias, educação, saúde, habitação, cultura, empresas, emprego e desemprego, atividades económicas.
Incentivos à fixação de pessoas
Potenciar um modelo económico em que o conhecimento e a inovação têm uma expressão crescente, que permita criar emprego e fixar pessoas, implica, também, a adoção de políticas e medidas amigas das famílias. “Não podemos pensar as políticas de apoio às empresas sem considerar medidas que favoreçam as pessoas e as famílias que se fixem no nosso território”, refere Luís Paulo Costa, destacando as vantagens ao nível do IMI e do IRS.
A taxa de IMI (Imóvel Municipal sobre Imóveis) fixa-se no valor mais baixo do país (0,3%), sendo, ainda, praticado o IMI Familiar, que prevê a bonificação em função do número de dependentes (reduções de 20, 40 e 70 euros para famílias com um, dois, três ou mais filhos). A autarquia de Arganil devolve aos munícipes, por outro lado, a totalidade da participação do seu IRS, abdicando dos 5% a que teria direito por lei. Com base nesta medida, no ano passado, a autarquia entregou às famílias arganilenses uma verba superior a 250 mil euros.