Iniciou-se esta partida, como dizemos em epígrafe com «as duas equipas a quererem a manutenção», com a bola a ser dividida, mas sem grande perigo.
Aos 7’, e depois de boa jogada e ter ganho um ressalto aparece LINCOLN a inaugurar o marcador com pontapé forte e já bem dentro da área, sem hipótese para Henrique.
Respondem os homens da Figueira da Foz com jogada rápida sobre a esquerda com Gil, teimando e em esforço a enviar o esférico para canto.
Aos 14’, jogada individual de Lincoln mas a atirar fraco à figura do guardião visitante.
Três minutos depois, Paulo Gabriel passa por dois adversários e ganha um livre lateral já no enfiamento da grande área, que depois de executado a bola chega sem perigo às mãos do guarda-redes forasteiro.
Aos 18’, jogada individual de Ricardo Baptista que isola um seu colega, mas o guarda-redes Henrique atento chega primeiro fora da área e pontapeia de qualquer maneira para longe.
Tenta a Naval sacudir a pressão dos locais e em contra-ataque, aos 20’, ganham um livre lateral e perto da grande área que marcado para perto da pequena área obriga Bandeira a defesa a dois tempos.
Aos 23’, livre quase frontal para a Naval que depois de toque para o lado para Daniel Nogueira atira bem colocado obrigando Bandeira a defesa para canto.
Continuando no bom momento os figueirenses aos 27’ beneficiam dum livre quase na marca de canto e aparece o lateral direito Lucas a atirar ao lado; e aos 29’, ganham mais um canto.
Aos 31’, Paulo Gabriel, depois de tirar dois adversários do caminho remata em jeito, mas ao lado do poste esquerdo da baliza de Henrique.
Aos 36’, mais um livre a favor dos visitantes com a bola bombeada para perto da pequena área, com Alex a desviar de cabeça par canto.
Ripostam os locais e, aos 39’, talvez a grande perdida do encontro: Rafael Freitas isola Paulo Gabriel, que já bem dentro da área remata muito por cima; e até ao fim da primeira parte (43’) ganham ainda um canto.
Recomeçada a partida, logo aos 49’ e depois de grande jogada de Rafael Freitas este não consegue isolar um seu companheiro (Paulo Gabriel), após boa intercepção dum visitante.
Num período em que se jogava a alta velocidade, mas sem grande perigo para as balizas, surge aos 62 minutos e depois de um belo trabalho de Lincoln, o 1.º canto da segunda parte.
Continuavam as equipas a querer o golo e depois de entrar na área e segurar bem o esférico, Lincoln é derrubado e é assinalado o respectivo castigo máximo (72’). Marcado por Lincoln a bola é defendida por Henrique para a frente, mas aparece lesto o mesmo Lincoln a recargar e a fazer o resultado final.
Daqui até ao fim do encontro, de registo o continuar por parte das equipas a querer marcar. Assim, realce para: aos 85’, boa jogada dos arganilenses; 87’, dois cantos seguidos para os locais (com boa defesa de Henrique no primeiro); 90’, depois de tentativa de Alex, Henrique defende por instinto e Filipe Rodrigues atira por cima.
Já em período de desconto ainda os visitantes ganham um livre lateral e ganham um canto.
E assim terminou a partida que, nem sempre foi bem jogada mas teve largos períodos de alta velocidade e um querer e garra de assinalar por parte dos intervenientes.
Quanto à equipa da Naval pareceu-nos ter bons jogadores jogando colectivamente
No que diz respeito à equipa local, quanto a nós muito bem (talvez o melhor jogo que vimos em casa nesta fase), valeu pelo seu conjunto. Sem menosprezar os outros colegas, destaque para o bis de Lincoln.
Boa arbitragem.
ANTONINO TEIXEIRA (Colaborador)