Na passada segunda-feira, 24 de Outubro, Dia Mundial para a Igualdade, o Município apresentou, simbolicamente, a Equipa para a Igualdade na Vida Local (EIVL).
“Os Municípios têm um papel fundamental na promoção de acções e na implementação de medidas que promovam a igualdade, a não descriminação e a não violência junto das populações” e “como forma de concretizar esse desígnio”, o Município de Arganil celebrou, em Janeiro passado, um protocolo de cooperação com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, que resultou na criação de uma Equipa para a Igualdade na Vida Local, nomeada pela Câmara Municipal e agora apresentada pela vereadora da Acção Social, Elisabete Oliveira, também enquanto Conselheira Interna para a Igualdade e que á ainda constituída pela Conselheira Externa para a Igualdade, Maria José Silva, presidente da CPCJ de Arganil; Ângela Marques, Chefe de Divisão de Administração Geral e Financeira do Município e Arganil; Maria do Carmo Jorge, técnica superior de Sociologia do Município; Fernanda Pacheco, presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Arganil; Avelino Pedroso, antigo director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte (ACES PIN); e Olga Coelho, coordenadora da APPACDM de Arganil.
“Este é um momento sobretudo simbólico, no Dia Municipal da Igualdade, que é assinalado desde 2010, e como em qualquer dia comemorativo, é um dia em que simbolicamente, o que procuramos, é dar destaque a algumas questões que são prementes e que possam ser discutidas, debatidas e trazidas para a esfera publica”, disse a vereadora da Acção Social, acrescentando que o objectivo do Dia Municipal para a Igualdade “é trazer este tema para uma esfera local e promover iniciativas que dão visibilidade a questões, como os direitos das mulheres, a violência doméstica, o acolhimento de migrantes, a desigualdade salarial, o combate à pobreza, e a inclusão de pessoas com deficiência e incapacidade”.
“A eliminação de estereótipos, o combate à descriminação e a prevenção e o combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica, constituem objetivos da Estratégia Nacional para a Igualdade”, considerou Elisabete Oliveira, recordando ainda que “foi assinado em Janeiro deste ano um protocolo de cooperação para a igualdade e a não descriminação entre a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e o Município” para a criação da Equipa que tem como o objectivo “mais do que um papel executivo de cada uma das pessoas que a constituem, é no fundo colaborar no diagnóstico que já foi desenvolvido e que está agora na sua fase final”, dando também a conhecer que “foi feito um diagnóstico municipal no âmbito desta temática, para perceber quais são as nossas forças e fragilidades para, a partir deste diagnóstico, desenvolver um Plano Municipal para a Igualdade que vai ter, naturalmente, aquilo que podem ser as actividades desenvolvidas para dar resposta às necessidades identificadas”.
A vereadora da Acção Social depois de dar a conhecer também que quer o diagnóstico, quer o Plano Municipal estão a ser desenvolvidos no âmbito de uma candidatura que foi feita pela CIM-RC com uma empresa externa, “há momentos de participação, de consulta com as entidades locais e é aqui que a equipa entra, dando contributos naquilo que podem ser as acções que podem ser acrescentadas” , referiu que “a Equipa irá tornar coerente tudo aquilo que já se faz, (…) temos muitos entidades a fazer muita coisa, e bem, e o objectivo deste Plano passa também por acrescentar actividades que possam dar reposta a áreas que ainda não estão totalmente satisfeitas, mas acima de tudo dar visibilidade ao que é feito, por exemplo, na CPCJ, no Agrupamento de Escolas, na APPACDM, no Município e em outras instituições”.
Enquanto Conselheira Interna para a Igualdade da Equipa para a Igualdade na Vida Local, Elisabete Oliveira afirmou que “temos a consciência de sermos uma equipa onde, diariamente, naquilo que é o seu trabalho, a sua vida social e associativa, se trabalha, para conseguirmos construir uma sociedade que seja mais igualitária, mais justa e inclusiva”, terminando por considerar, mais uma vez, que “os Municípios têm um papel fundamental na promoção de acções e na implementação de medidas que promovam a igualdade, a não discriminação e a não-violência junto das populações”.