
Dois anos depois, de 12 a 15 de Agosto próximo, estão de regresso ao seu modo tradicional, as festas de Nossa Senhora do Mon’Alto, a Padroeira dos arganilenses.
Independentemente do programa das festas, mais uma vez se espera que os arganilenses, a “gente piedosa da Beira da Beira/Com o coração em sobressalto/Vem rezar à Padroeira/Que é a Virgem do Mont’Alto” suba ao monte para cumprir as promessas e a tradição, para o encontro, para o convívio que, pela primeira vez, vão ser sentidos e vividos também pelo reitor de Arganil, padre Lucas Pio, que entusiasticamente se empenha e tem mobilizado e pedido a colaboração das pessoas para que, este ano, sejam grandes as festas em honra de Nossa Senhora do Mont’Alto.
E podemos desde já adiantar que o Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, virá juntar-se e presidir à celebração da missa vespertina, no dia 14, pelas 20 horas, na capela do Santuário do Mont’Alto; no dia 15, pelas 11-30, à celebração solene da Eucaristia em honra de Nossa Senhora e, pelas 20 horas, à procissão de velas, abrilhantada pela Filarmónica de Arganil e um dos momentos altos e tão esperados das festas da Padroeira.
O programa religioso integra ainda, no dia 12 de Agosto, pelas 20 horas, missa na igreja matriz de Arganil; dia 13, pelas 19 horas, Vésperas Solenes, 20 horas, missa com a coroação da imagem de Nossa Senhora, seguida de procissão de velas pelas ruas da vila e que integra ainda a imagem do Menino Jesus da Ladeira, enquanto o programa de animação, que ainda está a ser ultimado, conta já com a confirmação de uma noite de fados, na salão de festas do Centro Paroquial, pelo grupo “En’Cantus” e, sobre o qual em breve serão dadas mais informações, ficando a expectativa de que, no cumprimento do desejo do reitor (e com certeza de todos os arganilenses), este ano tudo se conjugue para que voltem a ser grandes as festas em honra de Nossa Senhora do Mont’Alto.
Feitas… e praticamente pagas as obras na igreja matriz
Mas além da boa notícia do regresso das festas em honra da Padroeira, e contrariando os profetas da desgraça (e tantos há por aí), o reitor de Arganil, padre Lucas Pio, não quis deixar de, com muita alegria e como já o fez publicamente no final das missas, de dar outra grande notícia e que foram as contas do dinheiro gasto nas obras da igreja matriz, num total de 34.463.28 euros.
“De tudo isto já só falta pagar 400 euros”, disse o reitor, que depois de apenas cerca de três anos em que está entre nós, além de outras já feitas e dadas a conhecer, de outras que faltam fazer, não deixou de reconhecer a necessidade e a prioridade das obras na igreja matriz mas, para isso e como sempre afirma, “é preciso é falar”. E falou, meteu mãos à obra, do aquecimento (da responsabilidade da empresa Raul Correia) onde, mesmo a preços reduzidos, foram gastos 5.318 euros; na remodelação eléctrica, 5.037,40 euros; no piso, 1.370 euros; e no pavimento de madeira, 9.507,88 euros.
Mas qual “milagre da multiplicação dos pães”, para ajudar a estas obras não deixaram de haver ofertas avultadas e muito generosas que, no seu total, ascenderam a 13.230 euros e que, para conhecimento, não deixaram de ser contabilizadas: 1.450 euros, de Alfredo Mateus (isolamento, tintas e mão de obra); 8.000 mil euros, da empresa Castanheira & Joaquim, Lda.; 3.260 euros, de José Cunha, Rosa Bela e filho João Cunha (instalação do aquecimento); e 500 euros, de Patrícia Ventura e Ana (limpeza dos altares).
Em seu nome, em nome da paróquia e da comunidade paroquial, o reitor agradece muito reconhecido pelas generosas ofertas, como agradece às senhoras da Feirinha Madre Teresa de Calcutá “que tanto trabalharam e continuam a trabalhar para ajudar nestas obras”, a todos aqueles (e foram muitos) que anonimamente ou por outra qualquer forma, não deixaram de ajudar e colaborar também para que fosse possível as obras estarem feitas e praticamente pagas.
Ajuda e colaboração que, na inauguração, também o Bispo de Coimbra não deixou de agradecer, exaltar e de dar graças a Deus pela generosidade de todos aqueles que ajudaram, se empenharam e contribuíram para as obras, como para todas as outras feitas e que faltam fazer, das quais e pela sua urgência, hoje apenas queremos lembrar a recuperação da capela do Senhor da Ladeira, no Mont’Alto.