
No domingo, vítima de doença súbita, faleceu em Lisboa, o médico dr. Manuel Augusto Simões Rodrigues, com 72 anos, natural de Espinhel (Águeda), residente em Arganil, casado com a enfermeira Maria Pires Duarte e pai de Daniela Filipa Pires Simões Rodrigues e Emanuel Filipe Pires Simões Rodrigues.
E logo que foi conhecida a triste e inesperada notícia, de imediato foram muitas as manifestações de pesar pelo falecimento do dr. Manuel Augusto, como era conhecido, médico dedicado licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e que iniciou funções no Centro de Saúde de Arganil, onde exerceu medicina durante grande parte da sua vida, “com dedicação ao próximo e elevado sentido de responsabilidade. Tornou-se uma figura de referência no concelho, reconhecida pela sua qualidade clínica, pelo humanismo e pelo espírito de missão com que serviu os arganilenses”, como refere a nota de pesar do Município de Arganil.
Mais recentemente, o dr. Manuel Augusto exercia funções médicas em várias instituições e locais do concelho, “continuando a contribuir para a melhoria dos cuidados de saúde na região, sempre com o mesmo empenho e sentido de missão”, como refere ainda a nota do Município, acrescentando que ”além da sua atividade profissional, destacou-se também pela participação cívica e política, tendo sido deputado na Assembleia Municipal de Arganil em vários mandatos, o último dos quais entre 2017 e 2021. Era, igualmente, presidente da Casa do Benfica de Arganil, função que assumia com grande dedicação, refletindo o seu envolvimento nas dinâmicas associativas locais”.
Em 2002, o dr. Manuel Augusto Rodrigues foi agraciado pelo Município de Arganil com a Medalha de Mérito, em prata dourada, “pelos valiosos serviços prestados à comunidade arganilense ao longo de várias décadas, refletindo o seu compromisso com o bem-estar e a saúde dos cidadãos.
A sua dedicação à Medicina, à causa pública e à comunidade de Arganil é amplamente reconhecida, deixando um legado de entrega, humanidade e responsabilidade que perdurará na memória de todos os que com ele privaram”, terminando a nota de pesar por referir que, “neste momento de dor, o Município de Arganil endereça à esposa e aos dois filhos, amigos e colegas do dr. Manuel Augusto as mais sentidas condolências. Que a sua memória permaneça viva entre nós, como exemplo de dedicação e humanidade”.
Um exemplo também destacado nas homenagens prestadas ao dr. Manuel Augusto, “um grande homem, um amigo leal, um profissional exemplar e uma alma generosa”, como escreveu o reitor de Arganil, padre Lucas Pio, acrescentando que “a sua partida deixa um vazio imenso entre todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Mais do que um médico brilhante, ele foi um ser humano admirável, que sempre soube unir competência com compaixão, firmeza com gentileza, e sabedoria com humildade. Era o tipo de pessoa que iluminava os ambientes com sua presença tranquila e seu sorriso sereno, sempre disposto a ouvir, acolher e ajudar”, pelo que “não será lembrado apenas pelo que fez, mas principalmente por quem foi – um amigo verdadeiro, que deixava marcas profundas nas vidas que tocava. A sua memória viverá em cada gesto de carinho, em cada palavra de incentivo, em cada exemplo de dignidade que ele nos deixou”.
Na terça-feira e a cargo da Agência Funerária Abel Fernandes, Lda., os restos mortais do dr. Manuel Augusto foram trasladados para a igreja matriz de Arganil, onde foram celebradas as exéquias fúnebres, segundo depois para o Crematório de Taveiro.
Curvando-nos respeitosamente em sua memória, A COMARCA endereça à família, particularmente à sua viúva e filhos, as mais sentidas condolências.