
Apesar de já ter passado algum tempo – foi no último fim-de-semana de Julho – realizou-se na Portelinha, a festa em honra de Nossa Senhora da Salvação.
Mas não deixa de ser sempre tempo para reconhecer e enaltecer o grupo de valentes e dedicados voluntários que, 17 anos depois, meteu mãos à obra, requalificou e pintou a capela, arranjou o largo. Procedeu a limpezas e organizou a festa, sem esquecerem dedicações de outrora e que já partiram, descerrando em sua memória uma placa homenageando a saudosa Zulmira da Conceição Santos e todos aqueles que se dedicaram à preservação do templo e do espaço, à organização das festas e que, segundo sabemos (não podemos saber tudo como pensam e dizem alguns por aí), contou com a presença de um representante da Junta de Freguesia, Manuel Almeida, e do reitor padre Lucas Pio, que não deixou de reconhecer o gesto, mas também de enaltecer e elogiar o trabalho e a dedicação de todos aqueles que contribuíram e se envolveram e dedicadamente trabalharam para tornar possível a obra feita, para acontecer a festa em honra de Nossa Senhora da Salvação.
E nos três dias de festa, além da parte religiosa, com a celebração da Eucaristia e procissão de velas com a participação da Filarmónica de Arganil, a animação com bailes, DJ, actuação do Rancho, que levou muitas centenas de pessoas à Portelinha, voltando a reviver assim uma festa que voltou a animar e a celebrar aquela que alguns evocam com fé, na sua imagem, Nossa Senhora da Salvação, nos seus bairros da vila da Portelinha, mas também da Barrosa e Vale de Zebras.
Estão de parabéns os mordomos, o grupo dedicado que, a exemplo de outras dedicações de outrora e honrando mesmo a sua memória, foi capaz de recuperar e preservar o pequeno templo e o espaço envolvente, de fazer reviver a tradicional festa em honra de Nossa Senhora da Salvação.