ARGANIL: Filarmónica prepara ida aos Açores

Mesa que presidiu aos trabalhos da assembleia geral da Associação Filarmónica de Arganil

No passado dia 9 de Fevereiro, na sua sede, na Casa do Povo, reuniu assembleia geral da Associação Filarmónica de Arganil, presidida pela dr.ª Isabel Carvalho, para e de entre outros assuntos, apresentar o relatório de actividades e contas de 2023 e o plano de actividades e orçamento para 2024.

“É um plano de actividades que garante a continuidade de uma vida intensa da Filarmónica”, como considerou o presidente da direcção, Miguel Ventura, no qual se destaca a ida aos Açores, de 24 a 30 de Agosto próximo, para participar nas festas de Santa Bárbara, na Ilha Terceira, onde “nestes dias de digressão por terras açorianas está previsto que a Filarmónica de Arganil irá apresentar dois concertos, (…) a participação em três procissões e mais duas presenças específicos da freguesia”.

“A ida (pela primeira vez) aos Açores é importante para a Filarmónica e para os filarmónicos”, considerou o presidente da direcção, dando ainda a conhecer que o convite formulado pela Filarmónica Recreio de Santa Bárbara, da Ilha Terceira, e surgiu “através do nosso maestro, Pedro Carvalho”, sem deixar de salientar “este é de facto o grande projecto para este ano”, contando para isso com “um forte envolvimento de todos os elementos da Filarmónica de modo a que esta viagem se traduza num sucesso e num marco da história da Banda”.

Mas para além desta ida aos Açores, “já estamos a ter muitos outros contactos, para além dos serviços que vamos fazendo na comunidade”, referiu Miguel Ventura, salientando que “em 2024 damos sequência a todo o trabalho que a Filarmónica vem fazendo ao longo dos anos”, ao mesmo tempo que manifestou o grande carinho e a aposta da direcção na Escola de Música, “está aqui o futuro da Banda”, agora “muito jovem” nos 27 alunos “que mantemos este ano” e que apresenta “uma actividade artística que nos orgulha a todos”.

O presidente da direcção não deixou de considerar também que 2023 foi “um ano muito recheado de actividades que honram os 170 anos da Filarmónica” e que, como reconheceu, foi possível “com empenho e disponibilidade de todos, dirigentes, maestro e executantes”, destacando de entre outras, a aposta na formação contínua de filarmónicos, “o Pólo de Arganil do Conservatório de Música de Coimbra manteve-se como principal parceiro na formação dos nossos executantes, principalmente aos mais jovens”; a realização do III Estágio do Açor; os concertos, as festas e as procissões realizadas; também o AFADixie que “continua a ser um importante activo da Filarmónica”.

Mas também as representações e apoio institucional; “as diversas actividades que permitiram angariar fundos e apoios destinados às iniciativas promovidas pela Associação”; os investimentos realizados em fardamentos “algo avultado”, em reparações de instrumentos, aquisição de novas estantes, foram dados a conhecer por Miguel Ventura, sem deixar de considerar que “o que foi feito ao longo do ano e foi muito”, se deve também a todos, autarquias, organismos públicos e outras entidades, parceiros, empresas, associados e amigos “que ajudaram a trilhar este percurso e a engrandecer a história da nossa Associação”, deixando “a todos, sem excepção, a nossa profunda gratidão”.

Gratidão que, nesta reunião magna da Filarmónica, a direcção não quis deixar de manifestar a dois filarmónicos, Marta Martins e o Fernando Rosa “que integram a nossa Banda há mais de 20 anos”, descerrando a sua foto na galeria patente na sede e que “respira história”, tendo o presidente Miguel Ventura deixado “o nosso obrigado e parabéns à Marta Martins e ao Fernando Rosa, por fazerem parte desta família”, com votos que continuem por muitos anos a honrar a Filarmónica de Arganil.

“Parabéns ao nosso presidente e à direcção pelo trabalho realizado”, como foi dito durante os trabalhos da assembleia, durante a qual o antigo e dedicado filarmónico e dirigente Alberto Figueiredo lançou o repto, “sendo uma das instituições mais antigas de Arganil e que agora comemorou os seus 170 anos, a Filarmónica não merecia uma homenagem numa das rotundas da vila, como aconteceu em vários terras do país?”.

Mais do que a interrogação, a sugestão aqui fica, como ficaram bem marcados os trabalhos desta assembleia geral com a aprovação, por unanimidade, dos documentos apresentados, ao mesmo tempo que foi reconhecido e elogiado pelos sócios presentes o momento actual da Associação Filarmónica de Arganil e “a dinâmica que revela, traduzindo-se num orgulho para Arganil e para os arganilenses”.