
No passado dia 24 de Fevereiro a Notária, Filipa Maria Marques de Azevedo Maia (Dr.ª), foi designada pela nova direção da União Internacional de Notariado Latino (UINL) para ocupar lugar numa das mais importantes Comissões dessa organização internacional, neste caso a Comissão de Cooperação Notarial Internacional (CCNI).
Licenciada em Direito, e com vasto e amplo currículo no notariado, há muito que Filipa Maia desenvolve a sua atividade na região, tendo o seu Cartório sediado na vila de Arganil, onde sempre desempenhou funções.
Assim, desde que tomou posse em 1995 como notária do então Cartório Notarial de Arganil, já extinto, não mais deixou de exercer a sua função nesta região, assumindo em 2005, e no âmbito da reforma do Notariado, a gestão privada do referido Cartório.
Ao longo dos anos, com uma postura discreta, assente numa carreira consolidada e reconhecida, mas sempre ativa no movimento dos notários, tem pugnado pela defesa intransigente do papel destes profissionais, responsáveis por conferir a autenticidade de diversos atos e negócios jurídicos, controlando a legalidade dos mesmos e atuando de forma independente e imparcial, com a devida assessoria legal para a execução dos respetivos procedimentos.
A presença deste elemento nacional na referida Comissão, não pode deixar de ser entendido como o corolário de um esforço do Notariado nacional, mas de igual modo da representante agora nomeada para uma função internacional, que traduz um reconhecimento do papel fundamental dos notários portugueses nessa estrutura internacional.
Referia-se, que a UINL congrega 89 países e respetivos “colégios” dos notários, sendo hoje uma importante estrutura organizativa em toda a arquitetura dos modelos de reconhecimento da autenticidade dos documentos legais, especialmente num mundo globalizado e em que diversos atores de outras tantas áreas profissionais se cruzam nos processos documentais.
A UINL tem um Conselho de Direção composto por 29 membros no máximo, estando à frente deste órgão um Presidente, Vice-presidentes, Secretário e Tesoureiro, eleitos a cada três anos, existindo ainda, uma Assembleia Geral composta pelos Notariados membros, e cada representante nacional tem direito a um voto.