ARGANIL: Mercado de Natal trouxe magia ao centro da vila

De quinta-feira a domingo e mesmo apesar da chuva, a magia de Natal não deixou de ser (bem) sentida e vivida no centro da vila, trazida pelo Mercado de Natal onde além dos produtos endógenos, da gastronomia, do artesanato, trouxe também a animação de rua, a música, jogos e danças e jogos, espectáculos e concertos para todos os gostos, especialmente para as crianças, acabando assim e mais uma vez, por ser demonstrativo “que é um evento consolidado no concelho em que as pessoas têm gosto em participar”, como considerou o coordenador do CLDS 4G, Rui Reis.

Organizado pelo CLDS 4G em parceria com Município e agora na sua V edição, o Mercado de Natal iniciou “na altura, na lógica da dimensão dos produtores, considerou-se que era interessante dinamizar uma iniciativa como esta que permitisse aos produtores que acompanhávamos, tivessem espaço para comercializarem os seus produtos, sempre na perspectiva que se tornasse um evento de referência, o que acabou por acontecer”, como disse também a vereadora da Câmara Municipal, Elisabete Oliveira, tendo entretanto sido retomada a organização pelo CLDS 4G, uma vez que como recordou o seu coordenador, “quando retomámos o 4G já estava no seu plano de acção realizarmos o Mercado de Natal, o que fazia todo o sentido e, com o passar dos anos, tornou-se uma referência no concelho, que tem vindo a crescer. Nós notamos esse crescendo, pelo nível de procura de expositores que querem participar, mas privilegiamos sempre os que pertencem ao Clube de Produtores e ao concelho”.

Este ano foram 22 stands que estiveram presentes no Mercado de Natal, onde estiveram “à venda cogumelos, queijos, chás, licores, bolos de diversas variedades e bolachas, bucho, artesanato local, pizas feitas por estrangeiros residentes no concelho, filhoses, joias, entre muitos outros produtos, o melhor é mesmo virem experimentar um desses produtos”, como referiu Rui Reis, além das muitas actividades para crianças, como pinturas faciais, balões e os jogos do Hélder que já são “icónicos no nosso Mercado e que dão quer para miúdos e graúdos, assim como o carrossel”.

O carrocel a grande novidade

E a grande novidade da edição deste ano do Mercado de Natal foi o carrocel, feito em madeira pelo artesão Abel Costa Pereira, onde todos os interessados puderam dar uma volta, “lançámos o repto ao senhor Abel para que fizesse um carrossel onde as pessoas pudessem mesmo andar, tem sido um sucesso e convidamos todos a virem experimentar”, como disse o coordenador do CLDS 4G, acrescentando que “na quinta-feira, mesmo com a intempérie, sempre que havia uma aberta no tempo, as pessoas afluíam de uma forma que nos surpreendeu”.

Mas além de tudo isto, o Mercado de Natal acaba também por “beneficiar não só as pessoas que estão no Mercado, mas todas as lojas que estão aqui”, como referiu a vereadora Elisabete Oliveira, salientando ainda que “as lojas aqui no centro estiveram abertas no feriado, o que demonstra que há um reconhecimento dessa vida que o Mercado trás ao centro da vila. São sempre dias de muita festa, alegria e de reencontro e havendo essa oportunidade, com ou sem chapéus de chuva, acho que vale a pena virem viver um pouco desta magia que preparámos para todos e comprarem os produtos dos nossos fantásticos produtores”. E vieram e onde não faltou mesmo, no sábado, um ecrã gigante para permitir às pessoas assistirem, em directo, ao jogo da Selecção Nacional de Futebol, “era muito bonito fazer esse momento colectivo esperando que no final haja festa”, mas afinal e infelizmente, os seus votos (e desejos de todos nós) não se concretizaram porque, no final Portugal perdeu com Marrocos por 2-1. E não houve a esperada festa.

Mas ficou a festa trazida pelo Mercado de Natal à Praça, ao centro da vila, iluminado e com os bonitos enfeites natalícios e que, como considerou Elisabete Oliveira, “voltou em grande e em força” e mesmo apesar das previsões do tempo não serem muito animadoras, “as famílias acabaram por aparecer de casacos e chapéus de chuva” e, aproveitando as abertas e mesmo o calor da tradicional fogueira que ia ardendo na Praça, acabaram não só por fazer as suas compras, degustar as saborosas iguarias, mas também e como era um dos objectivos, passar momentos agradáveis de convívio e de encontro, porque afinal “é com iniciativas de qualidade como esta que é possível valorizar o que é nosso, é possível dinamizar e trazer de volta as pessoas ao centro da vila”.