Não andaremos muito longe da verdade se dissermos que nos dias 14 e 15, foram alguns milhares de pessoas que subiram ao Santuário do Mont’Alto para participarem na festa da Padroeira dos arganilenses.
Local de encontro, de oração e de fé, o Santuário do Mont’Alto, em cada ano, continua a acolher muitas pessoas que, de longe e de perto e também muitos dos nossos emigrantes, ali sobem para cumprir as suas promessas e agradecerem à Virgem as graças recebidas, para conviverem, para manter a tradição de muitos anos como, por exemplo, os ainda muitos que continuam a levar os seus farnéis para saborearem à sombra das frondosas árvores, com as famílias e os amigos e que não deixa sempre de ser motivo de fraternal convívio.
E um dos momentos altos da festa é sem dúvida a celebração solene da Eucaristia, debaixo da carvalha atrás da capela do Santuário e com a imagem de Nossa Senhora do Mont’Alto e que este ano e pelo impedimento, por doença, do reitor, foi presidida pelo padre Manuel Simões, que citando um dos textos, exortou aos fiéis a subiram à montanha, a exemplo de Nossa Senhora e ali contemplarem Deus e as suas maravilhas, como maravilhosa e majestosa voltou a ser, ao final da tarde, a procissão das velas, abrilhantada pela Filarmónica Arganilense e com a participação de uma autêntica multidão de pessoas. Era, como se canta no hino, “a gente piedosa da Beira/Coração em sobressalto/Vem rezar à padroeira/Que é a Virgem do Mont’Alto”.