Na noite de sexta-feira (que se prolongou quase até ao nascer do dia de sábado), a “Noite Branca”, agora na sua 5.ª edição, voltou a brilhar e a encher de uma multidão de pessoas principalmente o centro histórico da vila.
Foi mais uma noite inesquecível, esta “Noite Branca” que voltou a brilhar e desde a “Rua da Brincadeira” (a principal novidade desta edição), passando pela Rua “Jornal A Comarca de Arganil”, a “Rua das Tradições & Ofícios” onde, como disse a vereadora da Câmara Municipal, Elisabete Oliveira, “procuramos ter, nesta rua, artesanato ligado às nossas tradições”, pela “Praça dos Produtores” (na Fonte de Amandos), sem esquecer a Rua Oliveira Matos (decorada com chapéus brancos) não faltaram muitas e diversas actividades, como modelagem de balões, pinturas faciais, uma piscina de bolas e um globo transparente, insuflável, que permitiu a entrada das crianças e que “tem um grande impacto ao nível das fotografias”, os artesãos a desenvolver a sua arte ao vivo, a olaria, as rodilhas, as colheres de pau, a cestaria, brinquedos e artesanato em madeira, projecção de fotografias, tatuagem ao vivo, maquilhagem e muita, muita animação itinerante, aliada à que foi proporcionada pelos grupos que actuaram em diferentes palcos instalados na Fonte de Amandos, na Praça, no Pelourinho, no Campanário e na Avenida.
O comércio do centro da vila esteve aberto, não faltaram também os produtos endógenos e outras iguarias ligadas “à comida e bebidas”, os bares e a animar a festa estiveram ainda “DJ’s” e pelas ruas personagens luminosas, com andas, banda itinerante “Ás Riscas” para interagir com as pessoas, também e na sua maior parte trajadas de branco e a interagir, ainda mais, com esta “Noite Branca” que abriu ao som da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Coja, depois “Os Eira”, “Entre Sons – Projeto Acústico”, “Supertronik Bootleg”, “Eletric Band” e “Kiss Kiss Bang Bang”, uma animação com os Bootleg, que teve actuações em três sítios diferentes, Miguel Neves (ao piano), sem esquecer também o espectáculo de fogo, a proporcionarem às pessoas da vila e aos visitantes vindos de longe e de perto uma noite (muito) longa e inesquecível, também de encontro e de fraternal convívio.
“Ano após ano, vamos alargando esta festa”, salientou Elisabete Oliveira. E a festa foi alargada, “também com alguns elementos decorativos, para além das ruas, pontos para fotografias”, tudo isto com o propósito, conseguido, de “potenciar a beleza das ruas”, sendo ainda de referir que, este ano, o Município em parceria com a Junta de Freguesia decidiu que, durante o mês de Agosto e quando temos mais pessoas entre nós, decorar antecipadamente a Rua Oliveira Matos com chapéus brancos. E com tudo isto e muito mais, houve de facto “todos os ingredientes para uma noite inesquecível, onde se pode ver tanta coisa, em todo o lado”, onde durante horas as pessoas se acotovelavam.
Foi a loucura de uma noite que, mais que branca brilhou, e não andaremos muto longe da verdade se dissermos que, ao longo de todo o ano, foi a noite que mais pessoas trouxe ao centro histórico da vila.