“Neste romance há muros que oprimem em nome da paz, muros brutais no limiar do genocídio. O jornalista Alberto fez-se ao caminho, da Coreia à Irlanda do Norte, do Saara Ocidental à Palestina, de Caxemira ao México e ao Brasil. A longa odisseia do cassador de muros”, lê-se na capa deste novo livro de Ana Filomena Amaral, apresentado na passada quinta-feira, no auditório da Biblioteca Municipal de Arganil.
E como referiu a apresentadora da obra, Margarida Fróis, parecendo à primeira vista haver um erro ortográfico no seu título, é preciso a sua leitura “para se perceber que afinal palavra cassador existe, vem do latim e que quer dizer anular, destruir”, começando assim a fazer sentido a necessidade da destruição dos vários muros que existem no mundo e que, de realidade em realidade, a personagem principal, o jornalista Alberto, se foi deparando e percebendo que há sempre um muro, de toda a espécie, para destruir.
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