À semelhança do que vai acontecer noutros municípios da CIM-RC, os profissionais das IPSS e das misericórdias do concelho de Arganil, nomeadamente os que trabalham em lares, erpis e serviço de apoio domiciliário, considerados “grupos prioritários”, vão ser testados à covid-19.

O anúncio foi feito por Luís Paulo Costa, na reunião camarária de terça-feira, explicando que “vão ser testados os profissionais que têm articulação directa com os utentes, reconhecendo toda a gente que será uma das situações de maior risco que temos na região”.

Adiantando que “irá avançar rapidamente a realização destes testes, numa perspectiva que é de evolução, face aquilo que anda a ser vendido um pouco por todo o lado”, o presidente da câmara revelou que será feita “uma combinação de dois testes: um serológico e um teste rápido PSR”, já que, “o que nos dizem, é que a combinação destes dois testes dará, já com alguma segurança, a indicação de caso positivo ou negativo”. “Se, na aplicação destes testes, resultar positividade, o definido é que, de imediato, a ARSC activará o teste de zaragatoa, para ser realizado no intervalo de 24 horas”, ressalvou, considerando que isso vai permitir “aumentar o número de testes que se estão a fazer e, ao mesmo tempo, uma eficácia maior e eficiência superior”, até porque “o que constatamos, pelo que nos foi transmitido, é que há uma utilização de reagentes em testes de diagnóstico que depois não dão positivo e acaba por ser um desperdício de reagente que é necessário para fazer mais testes”, alegou.

Créditos: Diário AS BEIRAS