Depois de terem estado paradas por força da XII Feira das Freguesias do concelho de Arganil, recomeçaram as obras de requalificação urbana que nos últimos meses têm estado a decorrer na zona envolvente à Câmara Municipal.
Polémicas desde o início, os calceteiros tiveram que remover a recente calçada, e ao que a A COMARCA apurou o facto gerou ainda mais polémica, tanto mais que as obras recorde-se, representam um investimento na ordem dos 1,2 milhões de euros.
Contudo, na última reunião de Câmara, o PS indagou o Executivo sobre as obras, não sem antes admitir que , “todos sabemos que a obra não está a correr bem, dentro do que é expectável, quer em termos de calendarização, quer de qualidade da própria intervenção”, sugerindo mesmo, por isso, que não seja aberta mais nenhuma fonte de obra na vila durante o Verão: “Se assim não for, corremos o risco face à experiência que houve nos últimos três meses de termos a vila durante todo o Verão transformada num estaleiro, e isso não será bom para ninguém”.
Para Miguel Ventura “ou há garantias por parte da empresa de que as coisas mudam e a obra é feita rapidamente ou então deixo esta sugestão para reflexão e a possibilidade de se suspenderem as restantes intervenções, em outras frentes de obras na vila”.
Na resposta Ricardo Pereira Alves, explicou que, “tivemos ocasião de reunir com a empresa construtora, porque houve a prioridade de tornar a Praça Simões Dias utilizável, para a Feira das Freguesias, embora não esteja concluída, pois estão a decorrer algumas intervenções que são de correcção de aspectos que estavam menos bem”, dando a conhecer que transmitiu á empresa “que não avançaria mais nenhuma demolição de qualquer espaço da vila, sem estas correcções estarem feitas”. O presidente da Câmara Municipal de Arganil informou ainda que, “o que se encontra previsto é que a frente de trabalho que vai em direcção do Largo Ribeiro de Campos, na parte que já foi demolida, que comece a ser desenvolvida no sentido da sua concretização” e, afiançou, “neste momento é esta a prioridade”. “Não se vai permitir que haja uma demolição demasiado extensa e que torne a vila naquilo que o vereador Miguel Ventura referiu, (um estaleiro)”, garantiu o edil sublinhando ainda que, “a obra tem que ser bem concretizada, não há nenhuma pressa em que as intervenções sejam concluídas”.
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