ARGANIL: XVI Feira das Freguesias 2023 – de 8 a 11 de Junho, no Paço Grande

O presidente a Câmara Municipal deixa o convite às pessoas para virem participar na Feira das Freguesias, porque “acredito que quem cá vier não se arrependerá. E serão sempre muito bem-vindos”

De 8 a 11 de Junho, realiza-se no Paço Grande, a XVI Feira das Freguesias 2023, agora na sua XVI edição, este ano alargada a mais um dia e que, como disse o presidente da Câmara Municipal, Luís Paulo Costa, “embora o calendário nem sempre o permita, estamos também a tirar partido deste feriado de 8 de Junho, que vai potenciar ainda mais, em quatro dias esta edição do certame”.

Depois de no ano passado ter mudado do centro da vila (devido às obras) para o Paço Grande, a Feira das Freguesias acabou por se revelar um êxito que, este ano, se espera venha a ser repetido e a ser, mais uma vez, o grande ponto de encontro e de convívio entre os visitantes e as pessoas das freguesias do concelho.

A grande mostra gastronómica e a animação trazidas pelas freguesias, pelas suas associações, pelos grupos culturais são os motivos que, em cada ano, se conjugam para que a Feira das Freguesias se afirmasse com uma das grandes festas populares do concelho, como é objectivo primeiro do Município na sua organização, envolvendo as freguesias, as suas associações e instituições, “nós sensibilizamos muito as freguesias para que o território esteja de facto representado, ficamos sempre muito mais satisfeitos quando as soluções gastronómicas são locais e a explorar uma tasquinha, mas ainda assim é uma oportunidade de promovermos a nossa gastronomia”, como referiu o presidente da Câmara Municipal, ao mesmo tempo que não deixa de contribuir também para “promover e potenciar a economia dessas associações e instituições, sabemos bem que muitas delas conseguem garantir o financiamento da sua actividade ao longo do ano com as receitas conseguidas, mas também temos noção que este evento aporta dinâmica económica para o resto das actividades que já estão no concelho. Sabemos que é um evento que potencia a economia do concelho”.

“O nosso concelho é heterógeno e, portanto, há freguesias que tem mais facilidade em conseguir a presença, há outras que tem mais dificuldade, sabemos que até algumas das freguesias tem de promover quase processos de sorteio porque há muitas instituições que tem a pretensão de estar presentes, há outras que tem mais dificuldades, mas ainda assim todas elas estão presentes e dignificam o seu território. E isso é algo importante de sublinhar”, salientou Luís Paulo Costa.

“É um certame que marca a agenda o nosso concelho”, considera ainda o presidente da Câmara Municipal, e por isso, “apesar de alguns ajustamentos, nomeadamente naquilo que tem a ver com logística, com a questão do palco, do espaço, vamos manter o formato dos anos anteriores, este ano novamente no Paço Grande e que o ano passado funcionou como um teste que, felizmente, foi largamente superado, mesmo apesar de haver sempre alguém que esteja contra, há sempre alguém que diz não, como diz o poeta, mas claramente a maioria das pessoas, e nós também, constatamos que aquela localização é muito mais favorável ao sucesso desta Feira”.

Sobre a mudança da Feira das Freguesias para o Paço Grande, não podemos deixar de recordar o que, o ano passado e numa outra dimensão, alguém dizia, “foi um pouco o reviver da antiga e secular Feira do Mont’Alto”, enquanto agora Luís Paulo Costa considera que “a mudança foi bem conseguida, quer do ponto de vista da organização, quer do ponto de vista até da socialização das pessoas, quer do ponto de vista das iniciativas culturais que estão ligadas ao certame. É uma localização muito mais favorável, não temos qualquer dúvida. Houve circunstâncias que nos levaram para aquela solução, mas ainda bem que acontecerem e que nos levaram a procurar outra solução como aquela que foi encontrada em 2022 e que, claramente, funciona melhor que solução anterior e portanto quando as coisas funcionam com melhores resultados só temos que trilhar esse caminho”.

Criada como Feira das Freguesias, “hoje é a feira do concelho que, desde logo, permite possibilitar não apenas a componente gastronómica, mas também a cultural com as associações que desenvolvem actividades nessa área, desde o teatro à música, nomeadamente as Filarmónicas, Tunas, Grupos Folclóricos, para que tenham oportunidade de mostrar aquilo que fazem num evento concelhio. A Feira das Freguesias é sem dúvida o grande palco por onde passam do ponto de vista cultural todas as associações do concelho”, afirmou o presidente da Câmara, sem deixar de acentuar, mais uma vez, a importância de todas estas associações, de todos os grupos terem “palco para mostrarem o melhor que fazem na sua área, na área da cultura” e que, pelo trabalho que desenvolvem, “por este activo que é um património imaterial muito sólido no concelho, com manifestações culturais muito diversas que dignificam o nosso concelho”, não podem deixar de merecer o reconhecimento e o apoio do Município.

“Estamos muito satisfeitos que, neste tipo de certame, este trabalho apareça consolidado”, referiu ainda Luís Paulo Costa , como consolidada está a mudança para o Paço Grande da Feira das Freguesias”, acrescentando que “esta solução para mim e para aquilo que é a perspectiva da Câmara, está mais do que estabilizada e portanto é no Paço Grande que a Feira das Freguesias vai passar a marcar presença, permitindo que seja muito mais intrincada, um relacionamento mais funcional e também muito mais rentável para quem lá está, porque com aquele tipo de espaço não há aquela questão da sorte, da fortuna ou do azar de quem fica num lado ou de quem fica num outro, naquele espaço toda a gente fica bem”.

A Feira das Freguesias é também um dos primeiros grandes eventos do ano organizados pela Câmara Municipal, ao qual e segundo o seu presidente, se seguem outros, como as Noites de Verão, depois a secular Feira do Mont’Alto e a FICABEIRA, sem deixar de salientar que, “tudo isto aliado às actividades e festas nas freguesias, o nosso concelho tem uma característica, desde o dia 1 de Janeiro até dia 31 de Dezembro, provavelmente vão ser muito poucos os fins de semana em que não tenha uma actividade cultural, aceito muitas críticas mas essas de que não existe actividade cultural só podem ser de alguém que ande muito distraído. É olhar para a agenda e perceber que, repito, são muito poucos os fins de semana em que não existam actividades culturais no concelho. Essa é uma aposta muito forte que fazemos”.

Em jeito de mensagem e a terminar a nossa conversa, Luís Paulo Costa salientou que “a Feira das Freguesias é um momento de afirmação do território, das instituições, das pessoas e, nesse contexto, é importante também que as pessoas comunguem desse espírito. A Feira das Freguesias se por um lado visa contribuir para essa afirmação do território e das instituições, também só faz sentido com a participação das pessoas, que convido a participarem no evento, que é também um ponto de encontro da comunidade arganilense, dos amigos de Arganil e, relembrando aquelas que foram as edições do passado e aquela mais recente, acredito que quem cá vier não se arrependerá. E serão sempre muito bem-vindos”.