Os 19 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra deliberaram a não autorização da realização de queimadas ou queimas de amontoados, desde a passada quinta-feira, dia 1 de Junho até 30 de Setembro.

A decisão, tomada pelos autarcas, surgiu da necessidade de uniformizar um procedimento único à escala intermunicipal, de forma a proibir o uso do fogo nos 19 municípios durante o período mais favorável à ocorrência de incêndios rurais.

Este tem sido um procedimento adoptado pelos municípios da CIM Região de Coimbra desde 2019, medida que visa diminuir os riscos decorrentes do uso do fogo neste território.

Entretanto, esta segunda-feira, dia 5, realizou-se no auditório do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), um workshop e seminário no âmbito do projecto “Metodologias Interdisciplinares para a Proteção de Zonas Industriais a Incêndios Florestais”.

O projecto recorde-se, surge na sequência dos grandes incêndios ocorridos em 2017 e visa responder a duas questões: qual o comportamento do fogo em redor das zonas industriais e quais as características das estruturas que compõem essas zonas.

Tábua acolheu preparação da época de prevenção aos incêndios rurais do Comando Regional Centro

Com os incêndios de 2017 ainda bem presentes na memória colectiva, decorreu no espaço CULTIVA, em Tábua, no passado dia 20 de Maio, uma reunião de preparação/articulação da época de prevenção aos incêndios rurais 2023 da estrutura operacional da ANEPC do Comando Regional Centro, que inclui os distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Leiria.

Também no dia 31 de Maio, o Pavilhão Multiusos de Tábua foi palco de uma acção de treino operacional (ATO), de Equipas de Posto de Comando (EPCO), promovida pelo Comando Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil (CSREPC) da Região de Coimbra, no âmbito da preparação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2023.

A acção teve como objectivo treinar os procedimentos inerentes à gestão de um Posto de Comando Operacional, tendo contado com a participação de Bombeiros, Serviços Municipais de Protecção Civil, Gabinetes Técnicos Florestais e Operadores de Telecomunicações de Emergência da Sala de Operações e Comunicações do CSREPC da Região de Coimbra, totalizando mais de 100 participantes.

Queda de relâmpago provocou incêndio em S. Gião

Esta segunda-feira, um incêndio em mato que deflagrou em S. Gião, mobilizou 76 operacionais, apoiados por 16 meios terrestres e 3 meios aéreos.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o alerta para o incêndio foi dado pelas 15H40, e terá sido provocado pela queda de um relâmpago.