O cadáver encontrado numa ribeira da freguesia de Benfeita, em Arganil, é de uma mulher, Susana Moita, de 42 anos, que era dada como desaparecida, naquela localidade, desde final de Janeiro, informou esta quinta-feira uma fonte policial ao Jornal de Notícias (JN).
A identidade do corpo encontrado no último sábado foi confirmada, ontem, graças a um exame lofoscópico: a Polícia Judiciária do Centro “tratou o polegar” da vítima, cujo cadáver já estava em avançado estado de decomposição, e comparou-o com a impressão digital conservada no Registo Civil, contou fonte policial.
Quando Susana Moita desapareceu, foram feitas buscas na zona de Benfeita, mas sem êxito. Já no último sábado, o seu corpo foi avistado num ponto do leito de uma ribeira com vegetação acumulada.
Como a autópsia não esclareceu a causa da morte, a PJ aguarda pelo resultado de exames complementares, para tentar esclarecer se houve acidente, suicídio ou crime.
A mesma fonte policial contou que a mulher, solteira, era uma conhecida amante da natureza, com forte ligação às chamadas aldeias do xisto, um ex-libris da região. Nos últimos tempos, dava sinais de andar deprimida, acrescentou.
O corpo de Susana Moita já foi disponibilizado à família da vítima, para realização do funeral.
A investigação visa, agora, apurar a causa da morte.