Foram de facto muitas as propostas que os Municípios (mas também o Centro de Portugal) levaram à Bolsa de Turismo de Lisboa, onde o Desporto de Natureza foi a marca deixada por Arganil, “a beleza do território e os trilhos que são uma verdadeira fábrica de campeões de trail”, como destacou o presidente da Câmara, Luís Paulo Costa, realçando ainda as rotas, os percursos e circuitos que poderão ser feitos por quem visita o concelho, mas ficou também um atractivo turístico diferenciador dos Municípios de Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil, “Onde as estrelas brilham mais perto”, e o Rali de Portugal, um evento diferenciador que continua a levar ao Mundo não só a sua capital – Arganil – mas também os concelhos de Góis, da Lousã, de Mortágua, de Coimbra (e agora juntou-se a Figueira da Foz ao acolher uma super-especial), que decorre entre 11 e 14 de Maio próximo e que, como foi referido, é “um dos melhores eventos desportivos que o país acolhe”.
“É sem dúvida uma mais-valia para o território, quer em termos de economia, quer em termos de promoção dos nossos concelhos”, foi esta a opinião, unânime, dos presidentes das Câmara da nossa região e que é atravessada pela prova, um “festa do automobilismo mundial”, como foi salientado também na apresentação, no stand da CIM –Região de Coimbra, e que contou com depoimentos dos pilotos Armindo Araújo, Bernardo Sousa, Filipe Albuquerque e Miguel Barbosa, que destacaram “a boa organização, a excelência dos troços e a intensidade com que o público vive a competição”.
E para que fosse possível perceber o impacto do Rali de Portugal no turismo e formação de imagem nos destinos da Região Centro, o investigador Fernando Perna deu a conhecer alguns números de 2022, dizendo que “em termos financeiros, a competição totalizou receitas na ordem dos 31,8 milhões de euros para os Municípios de Arganil, Coimbra, Góis, Lousã e Mortágua, e a estadia de cada visitante fixou-se nos três dias, salientando que o Rali “é o único evento que une duas Regiões e 15 Municípios”.
Por isso e como afirmou o presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, “o Rali de Portugal insere-se que nem uma luva na estratégia do turismo, que assenta em três pressupostos, internacionalização, crescimento em valor e coesão territorial”, esperando-se assim que esses pressupostos voltem a ser cumpridos com o regresso ao nosso território, em grande e em força, de mais uma edição daquela que é a prova rainha do Campeonato do Mundo da modalidade.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugurou a Bolsa de Turismo de Lisboa e, na sua passagem pelos stands da Turismo do Centro e da CIM – Região de Coimbra, não deixou de cumprimentar e ouvir os autarcas na apresentação de projectos de promoção dos seus territórios e de sentir a diversidade na sua riqueza patrimonial, cultural, turística e gastronómica que, “em cinco dias de Feira, foi possível mostrar que a grande riqueza do Centro assente nessa sua diversidade, na complementaridade dos vários territórios e produtos, através de uma rede colaborativa com vários parceiros”, como referiu, no final do certame, o presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, enquanto o presidente da CIM – Região de Coimbra, Emílio Torrão, em jeito de balanço, considerou que “foi um sucesso”.