Uma avaria – tudo indica – nos motores do sistema de bombagem da Estação Elevatória, levou a que a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Coja fizesse descargas para o leito do rio Alva, a jusante da concorrida Praia Fluvial do Caneiro.
Esta não é a primeira vez que tal acontece (ver edição de A COMARCA de 13 de Agosto de 2015), e como no ano passado, a situação não é alheia à União de Freguesias de Coja e Barril de Alva, nem à Câmara Municipal de Arganil que, explicam, nada podem fazer – a não ser alertar – já que a manutenção e monitorização é da responsabilidade da Águas do Mondego, concessionária da ETAR.
A descarga que teve lugar ontem, sexta-feira, levou o presidente da Comissão Política do PS/Arganil a considerar que esta é uma “situação deplorável”, tanto mais que, após um investimento de 1,5 milhões de euros, (…) «a ETAR de Coja não cumpre a sua função e despeja no rio Alva águas residuais sem tratamento adequado».
Ainda segundo Fernando Vale (…) «esta situação, numa sociedade ambientalmente evoluída, em pleno século XXI não pode acontecer».
A situação chegou à sessão da Assembleia Municipal de Arganil, que se realizou esta manhã, e os deputados que intervieram sobre o assunto foram unânimes na condenação daquela situação.
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