Desde sábado a quarta-feira, o Carnaval do Concelho regressou, em grande e em força, e trouxe a Coja milhares de Coja, principalmente na terça-feira, com o grande desfile onde a alegria e boa disposição, as “mensagens” e os “recados”, mais do que muitos, deram asas à imaginação, não faltando mesmo um “cheirinho” a Brasil numa tarde que, apesar de enevoada, estava quente e a ajudar à festa.

Organizado pelo Grupo Mais Além – Grupo Sócio Cultural, Recreativo e Desportivo de Coja, em parceria com o Município de Arganil e a União de Freguesias de Coja e Barril de Alva, e sob o tema “Regresso ao Passado” que pretendeu “lembrar que, depois da pandemia, estamos cá outra vez e voltámos à normalidade possível”, afinal bem sentida e vivida por todos aqueles que participaram na noite dedicada aos anos 90, matiné infantil e no desfile que foi o ponto alto destes dias de Carnaval, com o corso carnavalesco a voltar a sair às ruas da vila, animado pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Coja, Bombos de S. Nicolau, Grupo Musical Flora do Mondego, seguidos dos vários carros alegóricos e de muitos foliões, da rainha e do rei.

E desde a Carriça ao Parque do Prado por onde passou o desfile, tudo se encheu de pessoas para verem passar os foliões, novos e menos novos, terminando na quarta-feira, com o Enterro do Entrudo, estando de parabéns o Mais Além, que no passado dia 7 comemorou 45 anos, e também pelos momentos felizes que proporcionou “num voltar ao passado” e porque “este Carnaval foi mais um grande sucesso”.

Alunos do Agrupamento de Escolas encheram de alegria e cor as ruas de Arganil e Coja

Três anos depois, o desfile de Carnaval dos alunos do Agrupamento de Escolas, voltaram a encher de alegria e cores as ruas de Arganil e Coja.

Sob o tema “Até que ponto é que te consegues expressar através dos Emojis?” e contando com o envolvimento dos alunos do Curso de Turismo Ambiental e Rural, do Curso Multimédia e da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Arganil, foi de facto um dia de festa” vivido no concelho”, como disse o vereador da Câmara Municipal, Luís Almeida, porque “tivemos a presença dos alunos e da sua alegria contagiante, mas também foi bom ver os familiares e os amigos em torno das Praças, quer em Arganil, quer em Coja”.

Por isso e como disse a directora do Agrupamento de Escolas, Anabela Soares, “todos os que participaram estão de parabéns”, acrescentado que com o retomar da tradição após dois anos de interregno, “este Carnaval superou as expectativas” e vieram “reforçar laços, este lado social e o estarmos juntos”, reconhecendo ainda que “temos de investir nestas actividades que levam os nossos alunos a outro tipo de aprendizagens”, saindo “da sala de aula”.

O Município, para além de colaborar nesta iniciativa com a atribuição dos prémios, “dá apoio logístico”, como referiu Luís Almeida assegurando o transporte das crianças até aos locais do desfile, que tem também o aspecto competitivo e que, o júri, teve dificuldade em escolher “entre uma qualidade tão elevada” o melhor entre os melhores, porque afinal todos foram bons. Em Arganil, em primeiro lugar, ficou a turma do 12.º A da Escola Secundária, em segundo, ficaram o JI e EB 1 de Arganil e o JI e EB 1 do Sarzedo e, em terceiro, o JI e EB 1 de S. Martinho da Cortiça. Em Coja, foram premiadas a EB 1 de Coja (1.º lugar), a EB 1 de Pomares (2.º lugar) e a turma do 6.º A da EB 2 e 3 Professor Mendes Ferrão, de Coja (3.º lugar). Os primeiros classificados vão receber uma ida ao cinema, na Cerâmica Arganilense, os segundos, um kit de robótica e os terceiros, jogos didáticos (prémios oferecidos pelo Município.

“Gostei do desafio e da dificuldade que foi fazer a selecção deste ano”, referiu o vereador Luís Almeida, salientando ainda que “são idades que, por norma, já estão um pouco alheadas deste espírito carnavalesco e, só por si, estão de parabéns por esse esforço”, congratulando-se com “a forma como se entregaram e como criaram ali um momento diferente, uma encenação de desintoxicação de emojis, que nos faz questionar que vivemos demasiado embrenhados nas redes sociais e presos aos ecrãs diariamente”.