COJA (Arganil): FAVA está de regresso

No passado dia 12, na sede da União de Freguesia de Coja e Barril de Alva, com a presença do vocalista dos “The Luccy Duckies”, Marco António e esposa Cláudia Faria, realizou-se a apresentação da FAVA – Feira de Artesanato, Velharias e Antiguidades, que se vai realizar nos dias 5, 6 e 7 de Agosto próximo, no Parque Verde do Prado.

Organizada pela União de Freguesias de Coja e Barril de Alva, em colaboração com o Município de Arganil e após dois anos de interregno por causa da pandemia, a FAVA está de regresso e tem como cabeças de cartaz os conhecidos “The Lucky Duckies”, a grande atracção na noite de sábado, 6 de Agosto, a partir das 21 horas, destacando-se ainda a animação com BarrilBass e com o DJ M.

O vocalista e manager da banda, Marco António, depois de lembrar que os “The Lucky Duckies” já actuaram em Arganil e em Vila Nova de Poiares e de que há um elemento que “o pai dele é daqui”, disse que no espectáculo de 6 de Agosto, que se insere também na tour dos 35 anos deste projecto, vão apresentar “vintage swing and rock’n’roll”, sem deixar de salientar que “aqui, preocupam-se em trazer alguma qualidade musical e com alguma característica cultural, (…) a música que fazemos é música popular do século XX, temos alguns originais, com a genética da época, mas não deixa de ser um tipo de música que os mais velhos gostam, porque se lembram e há miúdos que são aficcionados dos anos 80 também, através da internet, que é uma arca de recordações”.

A abertura da FAVA é na sexta-feira, dia 5, pelas 17-30 horas, com animação com JABARDIXIE – Jazz Band; 21, COOLPLAY- Tributo Coldplay; e 23, DJ The Doctor Doc, enquanto no domingo, 7 de Agosto, pelas 19 horas, actuação de um Grupo Folclórico da Eslováquia; 19-30, animação com o grupo Sons e Suadelas, de Arganil, e 21, os também conhecidos MT80 (we rock the 80’s), a encerrar esta edição da FAVA – Feira de Artesanato, Velharias e Antiguidades, que além deste programa de animação, vai contar ainda com a participação de mais de 40 expositores com artesanato e velharias, mas também produtos locais e espaços de restauração e bebidas e atendendo à preocupação com o ambiente, estará também à venda um copo reciclável, que “foi melhorado”, cujo objetivo é, segundo a organização, evitar “a acumulação de lixo”.

“Este ano, há uma maior procura por parte dos expositores do que em 2019”, referiu o secretário da União de Freguesias, João Gouveia, explicando ainda que conseguiram contratar os MT80 através de conterrâneo que conhece o grupo e quanto aos “The Lucky Duckies” referiu que “é uma banda que já sigo há muitos anos”, considerando ainda que “temos uma comunidade estrangeira enorme e esta é a música ideal também para essa comunidade. Está aqui um cartaz excelente, dos melhores que já tivemos”.

“A FAVA era de quatro dias e passámos a três, fruto das circunstâncias”, disse o presidente da União de Freguesias, João Tavares, durante os quais “vamos ter muita animação, (…) haverá também insufláveis” e, relativamente ao facto de este ano não haver no certame um dia dedicado às coletividades da União de Freguesias, como aconteceu em 2019, esclareceu que foi por impossibilidade de agenda por parte de alguns grupos, “preferimos que as associações locais actuem na Praça e durante o ano”.

E como foi dado a conhecer ainda por João Tavares, além da FAVA, está agendado para este ano um vasto e diversificado programa de animação e cultural e “no dia 13 de Agosto, temos o Sunset Portas do Açor, na praia fluvial do Caneiro e depois, durante todo o Verão, haverá outros eventos na Praça”.

A partir do dia 23 de Julho e segundo adiantou também o presidente da União de Freguesias, “vamos comemorar os 900 anos da entrega das terras de Coja por D. Teresa ao Bispado de Coimbra” e que vão integrar “a criação de um monumento ou algo que represente essa data” e cujo programa será dado a conhecer dentro em breve.

“Até ao fim de Agosto, vamos ter todos os fins-de-semana festas em Coja e no Barril do Alva”, voltou a referir João Tavares, agradecendo ainda aos “The Lucky Duckies” porque “aceitaram o convite para promovermos a FAVA” e “comprometeram-se com um determinado montante e mantiveram o contrato que tinham connosco, dois anos depois”.