O autarca colocou à frente os interesses dos cidadãos e, apesar de reconhecer e lamentar as divergências com os restantes elementos do Executivo, vai continuar na presidência até estarem resolvidos alguns problemas na Freguesia.
Os cojenses não se alhearam da política local, e por isso encheram o salão e parte do “hall” da sede da Junta na última sexta-feira, prontos a manifestarem-se contra a “eventual” saída do “seu” presidente, remetendo para segundo plano os pontos da Ordem do Dia agendados para a reunião da Assembleia de Freguesia.
As notícias que davam como certa a renúncia de João Oliveira do cargo de presidente da União de Freguesias despertaram grande interesse (ver edições de 13 e 20 de Novembro de A COMARCA), sobretudo quando foi avançado o nome de Luís Moura (tesoureiro) como sucessor do autarca, dando mesmo origem a uma “petição” – posta a circular nas redes sociais – exigindo a realização de eleições antecipadas.
Ouvido pela A COMARCA, o autarca explicou os motivos da posição – que em Coja gerou um misto de regozijo e crítica, porque assim, «fica tudo como dantes» -, e admitiu que se vive uma “paz podre” em Coja.
Sem “espaço de manobra” para gerir os destinos da União de Freguesias, João Oliveira não esconde que está magoado com os colegas de Executivo, e aponta o dedo a Luís Moura. Talvez por isso, a decisão de renunciar ao cargo é para manter e irá – mais cedo ou mais tarde – concretizar-se, embora não tenha anunciado, ao certo, quando o vai fazer.
A entrevista em exclusivo na edição em papel da A COMARCA.