COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL

GÓIS: É necessário “encontrar soluções” para “combater algumas assimetrias regionais”

O presidente da Câmara Municipal considerou que meio século depois é necessário “encontrar soluções”, para “combater algumas assimetrias regionais que, lamentavelmente, ainda persistem”

Foi com um minuto de silêncio em memória do Papa Francisco, que se iniciou a sessão solene comemorativa do 25 de Abril, seguida das intervenções da presidente da Assembleia Municipal, Helena Moniz, dos líder da bancada do Partido Socialista, Ricardo Ventura, da bancada do Grupo de Cidadãos Independentes por Góis, Vítor Duarte, da bancada do Partido Social Democrata, Nuno Baeta, dos representantes das Associações de Juventude de Vila Nova do Ceira e de Góis, respectivamente Carlos Fernandes e Luís Afonso, e por impossibilidade de estar presente foi ainda lida uma mensagem do Grupo de Jovens Alvarenses.

E em todas as intervenções, foram exaltadas as conquistas trazidas pela Revolução dos Cravos, as primeiras eleições democráticas realizadas há 50 anos e o Poder Local mas mesmo assim, e passado que foi meio século, é necessário “encontrar soluções”, para “combater algumas assimetrias regionais que, lamentavelmente, ainda persistem”, salientou o presidente da Câmara Municipal, Rui Sampaio, sem contudo deixar a certeza que “na defesa da melhoria contínua e efetiva da qualidade de vida dos nossos munícipes, continuamos atentos apostando e investindo em medidas e acções que conduzam à necessária e justa coesão territorial”.

E depois de se referir a algumas das “conquistas que Abril nos trouxe”, Rui Sampaio afirmou que “o Poder Local, através da eleição democrática, tornou-se a garantia de resposta às necessidades básicas das populações, devendo procurar cumprir com as suas responsabilidades para garantir a melhor resposta às populações”, considerando que “no Município de Góis, trabalhamos todos os dias por um território mais desenvolvido e, acima de tudo, pelas pessoas que aqui vivem”, sem deixar de lamentar ainda que “os cuidados de saúde tornaram-se acessíveis a toda a população com a criação do Serviço Nacional de Saúde, que deve garantir a todas as pessoas, sem excepção, o acesso aos cuidados básicos”, mas isso “nem sempre acontece, criando desigualdades e dificuldades, nomeadamente nos territórios onde ainda se verificam ocorrências que devemos combater e reclamar por contrariarem a acessibilidade justa e desejada”.

O presidente da Câmara Municipal não deixou de defender também que “o direito dos reformados, pensionistas e idosos a um envelhecimento activo e com qualidade deve ser uma preocupação, assegurando os melhores cuidados e as práticas necessárias para a sua real concretização” e no que se refere à justiça social, alertou para “a existência de situações que, 51 anos depois, já não deviam persistir e que, para serem combatidas, devem merecer o nosso cuidado, trabalho e empenho constantes”.

Rui Sampaio não deixou de prestar ainda uma “sincera e reconhecida homenagem” aos autarcas do concelho antecessores “pelo empenho, dedicação e trabalho desenvolvido em prol do crescimento do nosso município, sempre tendo como prioridade o bem-estar das comunidades”, ao mesmo tempo que deixou também uma “singela e sentida referência a Francisco, o Papa que aceitou e defendeu todos, mesmo os que não são crentes, independentemente dos dogmas defendidos pela instituição que representava”, terminando com um viva ao 25 de Abril e a Góis.


TÁBUA: Homenagem aos presidentes de Junta e Uniões de Freguesia do concelho

O presidente da Câmara salientou no seu discurso que “hoje, quando assinalamos os 50 anos das primeiras eleições livres, invocamos todos os presidentes de Junta de Freguesia e Uniões de Freguesias do nosso concelho”

No dia 25 de Abril, como há 50 anos e com as primeiras eleições livres, o povo saiu à rua e por isso “teríamos que comemorar ao ar livre e é esse o mesmo motivo que escolhemos aqui o átrio da Câmara Municipal de Tábua para podermos estar juntos”, disse o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Cruz, na sessão solene comemorativa da Revolução dos Cravos, que este ano ficou marcada apela homenagem e reconhecimento aos 84 presidentes de Junta e Uniões de Freguesia eleitos desde 1976.

E depois de recordar as primeiras eleições autárquicas em que os cidadãos tiveram “a oportunidade de livre e democraticamente escolher os seus representantes na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal ou na Assembleia de Freguesia” e o contributo dos eleitos “para o desenvolvimento das suas e das nossas comunidades, (…) o seu empenho e dedicação para transformar as suas terras, a vida das populações que tinham a responsabilidade de servir. Tábua não foi excepção”, Ricardo Cruz salientou que ”a construção do futuro do concelho nunca pode ser dissociada do seu passado e da evolução tida ao longo dos tempos, designadamente dos exemplos de quem liderou e integrou estes projetos autárquicos”, pelo que “é nesse contexto que sentimos a gratidão de estar aqui presente na nossa missão, pelo que assumimos as nossas responsabilidades autárquicas que os tabuenses nos confiaram, tendo a obrigação de reconhecer e agradecer o trabalho desenvolvido no nosso concelho por quem nos antecedeu”.

Recordando que “se em 2023 homenagearmos todos os presidentes de Câmara Municipal de Tábua desde 1974, com a inauguração da Galeria dos Presidentes no nosso salão nobre dos Paços do Concelho dando a conhecer também aos vindouros quem liderou o Município ao longo do tempo”, o presidente da Câmara disse que “em 2026 pretendemos reconhecer também os presidentes da Assembleia Municipal que tiveram neste período” e, “hoje, quando assinalamos os 50 anos das primeiras eleições livres, invocamos todos os presidentes de Junta de Freguesia e Uniões de Freguesias do nosso concelho que exerceram essa função desde 1976 e que foram um importante marco na defesa das suas populações e na concretização das obras e iniciativas importantes para a qualidade de vida dos tabuenses. O seu exemplo perdurará sempre como um estímulo e incentivo para os actuais e futuros autarcas”, pela sua entrega à causa pública, uma marca indissociável do projecto e do progresso tabuense”.

“De facto, os presidentes de Junta continuam a ser os responsáveis e os representantes autárquicos dos órgãos do Estado que mais próximos estão das suas populações, que melhor conhecem os seus anseios e os seus problemas, porque também os vivem de forma directa e permanentemente”, considerou Ricardo Cruz, pelo que “a todos vós, aqui presentes e aos que já não se encontram entre nós, mas que também a quem nos acompanhou neste desidrato de ser autarca, endereço a nossa sentida e justa homenagem de todo o executivo da Câmara e o nosso muito obrigado por quanto fizeram pelo nosso concelho de Tábua e pelos tabuenses. As freguesias e os seus executivos são um parceiro imprescindível dos Municípios na concretização de estratégias de desenvolvimento que são definidas”.

E foram essas estratégias que “também em Tábua temos dado o nosso contributo para este desidrato”, considerou o presidente da Câmara Municipal, nomeadamente “ao nível da saúde, a recuperação do Serviço de Raio X, (…)  foi também formalizada a instalação da especialidade de oftalmologia no nosso Centro de Saúde, (…) também a garantia de permitirmos mais duas vagas naquilo que serão os novos médicos e que vão aumentar também o número de tabuenses com médicos de família. Na educação, continuaremos também a promover esforços para dotar o nosso concelho de instalações condignas, sendo que temos a expectativa de ainda no decorrer neste primeiro semestre de 2025 é que se iniciam as obras de remodelação da Escola Secundária de Tábua, tendo obviamente e alcançando o maior investimento alguma vez feito no nosso concelho e, nesta área, é que se juntará também o Jardim de Infância e de Tábua. No âmbito da acção social, lançamos na passada semana o CLDS Tábua Mais Inclusiva, um projeto que visa reforçar políticas sociais de apoio à população mais vulnerável, reforçando a aposta nas pessoas e no seu bem-estar, complementando a intervenção também deste serviço com o Cadastro Social, iniciativa de alerta de situações também de risco e de exclusão social, ou ainda a recuperação das habitações no âmbito do programa Primeiro Direito, que visa adoptar um conjunto de 10 casas com condições mínimas de habitabilidade”.

E além de tudo isto, “temos efectivamente a concretização da liquidação total da dívida às Juntas de Freguesia, concretizando também assim mais um dos compromissos que assumimos no início do nosso mandato, pois o respeito, o carinho que temos pelas freguesias e pelos seus autarcas e também pelas suas populações, aquelas que servem e que merecem efectivamente este esforço e este sinal de que estamos ao seu lado no processo de engrandecimento de todo este concelho de Tábua”, disse ainda Ricardo Cruz, considerando por isso que “cumprir Abril é isto mesmo, é reconhecer quem contribuiu e quem contribui para o aprofundamento da democracia e da liberdade”, deixando “o nosso muito obrigado a vocês e a todos nós, a quem agradecemos o facto de estarmos juntos a brindarmos estes símbolos de Abril. (…) Viva a liberdade, viva Tábua, viva Portugal”.

O presidente da Assembleia Municipal, Nuno Tavares, não deixou de exaltar também os valores de Abril e de se associar “à homenagem pública a todos os autarcas actuais e antigos presidentes de Junta e Uniões de Freguesia, muito obrigado também e mantemos assim todos viva a memória do 25 de Abril”. E depois de se referir ao longo percurso dos 51 anos da Revolução do Cravos e de considerar “tenho pena que depois de 51 anos do 25 de Abril, haja gente que duvida da democracia”, terminou dizendo que “também acredito no 25 de Abril deste ano e dos vindouros. Temos de acreditar” e com uma “palavra para homenagear o Papa Francisco, o reformista de uma instituição quase reformada, para quem na Igreja havia lugar para todos, defensor da justiça social, incansável na luta contra a desigualdade e contra uma economia que mata. Valores e objectivo que facilmente podemos identificar com a nossa Revolução de Abril. Viva o 25 de Abril, sempre!”.

Valores e objectivos também enaltecidos nas intervenções dos representantes dos Movimentos Independentes, dos Partido Socialista e coligação PPD-PSD-CDS-PP “Coragem para Mudar”, do representante da ANAFRE, que além de se associarem também às homenagens prestadas aos presidentes de Junta e União de Freguesia do concelho, não deixaram de considerar que “hoje a liberdade não é um dado adquirido, é uma responsabilidade que passa de geração em geração”, que “o 25 de Abril foi o início da construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais participativa, para todas as pessoas, principalmente as mais desfavorecidas e mais discriminadas, como era o caso das mulheres” e  que “numa altura em que assistimos a constantes ataques à democracia, não podemos ficar indiferentes. Cabe-nos fazer tudo o possível para que a história não se repita. Quem adormece em democracia corre o risco de acordar em ditadura”.

E além de outros (bonitos) momentos musicais ouvidos, foi com a música “Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso, com interpretação de Cláudia Vaz na voz e piano, que terminou a sessão solene comemorativa do 25 de Abril.


OLIVEIRA DO HOSPITAL: “Um Município onde se respira liberdade e paz”

Graça Brito, José Carlos Alexandrino, António Campos, José Francisco Rolo e Emídio Camacho

Tal como nos últimos anos, Oliveira do Hospital voltou a comemorar o 25 de Abril, o marco da história que “levou à construção de um mundo mais justo”. E porque (…) «celebrar Abril é celebrar os progressos e as conquistas de Oliveira do Hospital», o presidente da Câmara Municipal prestou contas das políticas sociais que a autarquia tem desenvolvido em prol da população.

A salientar que (…) «já vivemos mais tempo na democracia do que em ditadura», José Francisco Rolo recorreu à filosofia e ao modo de ser e estar do falecido Papa Francisco para sublinhar a importância do (…) «diálogo entre todos», num (…) «mundo em que todos têm lugar».

Perante um (…) «concelho em desenvolvimento», o autarca destacou o papel das Juntas de Freguesia que (…) «são pilares fundamentais de descentralização» e promovem (…) «a coesão territorial», lembrando o forte investimento do Município nestes órgãos autárquicos, que já ultrapassa 1,5 milhão de Euros.

Oliveira do Hospital é, no entender de José Francisco Rolo (…) «um Município que cuida e protege, que é amigo das famílias, das crianças e dos idosos», com incentivos na área social.

Celebrar Abril é também aceitar (…) «quem escolheu Portugal para viver», recordando que Oliveira do Hospital tem sido exemplo no acolhimento de quem chega à procura de uma vida melhor. Segundo o autarca, no balcão da Agência para a Integração Migrações e Asilo, em Oliveira do Hospital (…) «já foram legalizados, com rigor e dignidade, 2 700 cidadãos», sendo que na integração de imigrantes, o concelho acolhe já 29 nacionalidades.

A considerar que (…) «damos a democracia como um dado adquirido», José Carlos Alexandrino defendeu que (…) «é preciso continuar a lutar» por ela. Segundo o presidente da Assembleia Municipal (…) «a democracia tem vindo a deteriorar-se» e, por isso tem que ter regras e autoridade. «É com regras que construímos um país», afirmou, sublinhando a importância de “respeitar o outro”, lamentando os desafios que trazem as redes sociais em que é fácil (…) «tornar mentiras como verdade e tornar verdades como mentiras».

No decorrer da sessão usaram ainda da palavra, pela CDU, João Abreu, que considerou o 25 de Abril como (…) «o acontecimento maior da nossa história», que tornou a (…) «sociedade mais justa e livre». Recordou o (…) «longo e doloroso caminho do povo» para se chegar à Democracia que, consequentemente, trouxe a melhoria das condições de vida, nomeadamente com o Salário Mínimo Nacional, com os avanços no Serviço Nacional de Saúde e na escola pública. «Abril vencerá sempre. Fascismo nunca mais», frisou.

Sofia Pereira, a representar o CDS-PP, defendeu que a liberdade (…) «tem de ser sustentada todos os dias pela responsabilidade cívica de cada um de nós». «A liberdade para ser plena exige justiça, igualdade de oportunidades e lideranças que saibam ouvir», disse, considerando que (…) «a liberdade caminha de mãos dadas com a democracia». Na ocasião, mostrou a sua preocupação com (…) «os desafios profundos» que Oliveira do Hospital “enfrenta”, sobretudo para quem aqui (…) «queira viver, constituir família e construir o futuro», defendendo, por isso (…) «mudança de rumo» no concelho.

«Nascido após o 25 de Abril», Miguel Clara (PSD) defendeu que (…) «não basta viver em Democracia» e que (…) «é preciso cuidar dela», lamentando o “desinteresse” manifestado pela política por (…) «verem nela uma actividade corrupta», defendendo que (…) «é tempo de arregaçar as mangas e construir um concelho melhor e mais atractivo».

Pelo Partido Socialista, Hugo Silva afirmou que (…) «falar de Liberdade é falar de responsabilidade». «É um bem que herdámos e que temos de a merecer», frisou, dando conta de que é de (…) «uma geração que já nasceu livre». No entender do socialista (…) «o 25 de Abril não é só uma data no calendário, é um movimento, é um compromisso». Por fim deixou um apelo: «continuem a acreditar que esta terra tem lugar para todos».

Texto: Cortesia Rádio Boa Nova


PENACOVA: Município celebrou com orgulho a liberdade, a democracia e a memória de Abril

«Do hastear da bandeira ao som dos nossos coros, à homenagem aos antigos combatentes, passando pela emocionante exposição de fotografia “Penacova, uma viagem ao passado” e pela inauguração simbólica das ruas 25 de Abril e das Forças Armadas, em Paradela da Cortiça — cada momento reflectiu o espírito e os valores que conquistámos há 51 anos.

Um obrigado especial a todos os que participaram e tornaram esta data tão significativa. Que nunca nos falte a memória, nem a vontade de continuar a construir um concelho mais justo, livre e solidário.

25 DE ABRIL SEMPRE!»


LOUSÃ: 25 de Abril com cerimónia solene, cultura e novos marcos para o concelho

No dia 25 de Abril, o Município da Lousã o 51.º aniversário da Revolução dos Cravos e os 50 anos das primeiras eleições livres, com um programa diversificado que integrou momentos institucionais, culturais e simbólicos, reforçando o compromisso com os valores da Liberdade, da Democracia e da Participação Cívica.

As comemorações tiveram início com uma atuação conjunta da Sociedade Filarmónica Lousanense e da Associação Filarmónica Serpinense, no Jardim dos Paços do Concelho, seguindo-se o descerramento de painéis comemorativos no edifício da Câmara Municipal e a sessão solene no salão nobre dos Paços do Concelho, onde participaram os eleitos dos vários órgãos autárquicos, representantes institucionais, forças de segurança, associações e cidadãos.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal, Luís Antunes, sublinhou que “Abril não foi apenas um dia. É um movimento de libertação e de construção, e a democracia é um bem precioso que deve ser preservado e robustecido”, referindo-se ainda aos desafios atuais da Europa e do Mundo, como os conflitos armados, os retrocessos democráticos e o crescimento da desinformação, defendendo que “mais do que nunca, devemos reforçar a proximidade, o diálogo e a cooperação”.

Um dos momentos emotivos da manhã foi a homenagem ao Papa Francisco, recentemente falecido, destacando a sua dimensão universal, humanista e profundamente inspiradora.

Luís Antunes destacou também os investimentos estruturantes realizados no concelho, como a construção do novo edifício do Centro de Saúde, os projetos de requalificação das escolas EB nº2 e Secundária da Lousã, as obras de habitação a custos acessíveis (Fonte dos Mouros e Dom Manuel) e os equipamentos culturais, como o renovado Teatro Municipal e a futura Casa Carlos Reis – Casa da Lagartixa.

A cerimónia prosseguiu com a atuação do Coro Lausus, que interpretou dois temas das “As Senhas de Abril” no átrio dos Paços do Concelho, e culminou com a inauguração de uma escultura comemorativa do 25 de Abril, da autoria de Aureliano Aguiar, instalada na Biblioteca Municipal Comendador Montenegro.

Durante toda a manhã, na Avenida S. Silvestre, decorreu o Street Basket, uma organização do Lousanense Basquetebol.

Com estas iniciativas, o Município da Lousã reafirmou a sua vontade de “honrar os valores de Abril com ações concretas”, apostando na coesão social, na democracia local e no desenvolvimento sustentável e, como concluiu o presidente da Câmara Municipal, “é esse o caminho que Abril permitiu. Viva o 25 de Abril. Viva a Lousã. Viva Portugal!”.


PAMPILHOSA DA SERRA: Município celebrou Abril com memória, liberdade e esperança

As palavras de esperança, união, coragem e reflexão, presentes nos poemas “Portugal Ressuscitado”, de Ary dos Santos, e “Queixa das Almas Jovens Censuradas”, de Natália Correia, deram o mote para a comemoração do 51.º aniversário do 25 de abril, em Pampilhosa da Serra.

Ao som do Hino Nacional, tocado pelo Grupo Musical Fraternidade Pampilhosense, e antes da declamação dos referidos poemas pela voz de Olímpia Lucas e Melissa Anjos, assistiu-se ao hastear das bandeiras de Portugal e do Município, que foram deixadas a meia haste, em função do luto nacional decretado pela morte do Papa Francisco.

Fez-se ainda um minuto de silêncio em homenagem ao Santo Padre, também ele um disseminador e defensor acérrimo dos ideais associados à revolução dos cravos: a liberdade, a democracia, a paz e a justiça social.

As comemorações oficiais do Município, no âmbito do Dia da Liberdade, terminaram com a visita à exposição “Ditadura, Revolução e Democracia – 25 de Abril, que estará patente até amanhã, dia 2 de Maio, no átrio da Câmara Municipal.