Os últimos 11 anos de governação autárquica do PSD foram bastante adversos para o concelho de Arganil e para as suas gentes.
A par de uma diminuição da importância e influência do concelho em termos regionais, verificou-se uma perda significativa de população, uma perda expressiva no tecido empresarial, uma diminuição do número de postos de trabalho, uma degradação das infraestruturas e uma falha clara nas prioridades que deveriam nortear o rumo de desenvolvimento de Arganil.
O resultado da impreparação e falta de experiência do actual presidente da Câmara e de um executivo subserviente e sem estratégia está bem patente no resultado do decorrer deste longo e penoso período, desde a Ponte da Mucela até à Malhada Chã.
De facto, o concelho de Arganil está num ponto de quase não retorno. Se a partir de 2017 as políticas adoptadas não forem determinadas e certeiras, estaremos a condenar o concelho à falência territorial.
É por esta razão que as escolhas que se efectuarem nas Autárquicas de 2017 serão tão determinantes para o futuro do nosso concelho de Arganil. Será a população que aqui reside a escolher o seu futuro, o dos seus filhos e o dos seus netos.
Os resultados destas eleições determinarão dois caminhos possíveis, que seguem em direcções opostas e com percursos distintos:
- A aposta num caminho renovado, de regeneração autárquica e de renovação de políticas, liderada pelo PS, com o desígnio de devolver a esperança ao concelho e à sua população. A aposta num caminho que se projecte num futuro alicerçado na recuperação do prestígio desfeito, na afirmação de Arganil a nível regional, na recuperação de investimento e na reconstrução das infraestruturas degradadas. Um caminho que partilhe o diálogo com as entidades empresariais, sociais e culturais e que permita pacificar e normalizar as relações com estas instituições e assim trilhar um caminho mais sereno e limpo. A aposta em prioridades bem definidas, com um rumo certo e constante. Um caminho claro e rumo ao sucesso.
- A aposta na continuidade, protagonizada pelo PSD, num caminho sem rumo e sem estratégia, desnorteado, de degradação, de definhamento, de abandono, de perda de influência e de perda de prestígio. Um caminho de tensões, de entraves e de litígios. Um caminho negro e rumo ao abismo.
A escolha do caminho a seguir é clara e será determinante para o futuro deste concelho e das suas gentes.
O caminho é, sem dúvida, devolver a esperança e reconstruir o concelho de Arganil!
FERNANDO VALE – Presidente da Comissão Política Concelhia de Arganil do Partido Socialista