ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS/2017 – ARGANIL: Luís Paulo Costa considera “provocação” anúncio de candidatura à Câmara

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O vice-presidente do Município arganilense negou, para já, que será o cabeça-de-lista do PSD nas próximas eleições Autárquicas de 2017 à Câmara Municipal de Arganil.

As declarações de Luís Paulo Costa contrariam o anúncio feito pelo presidente da União de Freguesias de Coja e Barril do Alva, proferido no decorrer do almoço-convívio da Banda Filarmónica “Pátria Nova” de Coja, que ontem, dia 1 de Novembro, comemorou 148 anos.

Luís Moura deu como certa a candidatura de Luís Paulo Costa: «Senhor vice-presidente e futuro candidato a presidente da Câmara», referiu-se-lhe ao pedir ao actual vice-presidente da autarquia (…) «que assumisse perante nós esta “obrigação” de mudar o que é o actual modelo de financiamento às associações».

Em declarações exclusivas à A COMARCA DE ARGANIL, Luís Paulo Costa socorre-se do exemplo do actual Presidente da República quando confrontado com a candidatura ao PSD: “Nem que Cristo descesse à Terra ele seria candidato», recordou.

Luís Paulo Costa salienta que as declarações de Luís Moura devem ser tidas como “faits-divers”. «Foi uma provocação e não pode ser entendida como outra coisa qualquer», deixando ainda claro que (…) «o senhor presidente da União de Freguesias não é meu porta-voz».

Luís Paulo Costa confidenciou que ainda não tomou qualquer decisão quando a uma possível candidatura à presidência da Câmara Municipal de Arganil. «Ela nem sequer existe e nem é o momento certo para estarmos a falar disso», declarou.

Confrontado com a insistência, Luís Paulo Costa garantiu (…) «que não há nenhuma decisão» e que neste momento (…) «é francamente prematuro» falar-se disso, pelo que as declarações de Luís Moura (…) «não passam de meras provocações. Quero desvalorizar completamente aquela afirmação», sublinhou.

Sobre uma eventual candidatura à Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa é peremptório: «Não admito nem deixo de admitir», vincando que é uma situação para a qual ainda não existe uma decisão por parte da Comissão Política Concelhia (…) «nem existe uma decisão pessoal».