ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS – 2016: Cavaco Silva marcou acto eleitoral para 24 de Janeiro

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As nonas eleições presidenciais portuguesas após o 25 de Abril de 1974, que terão lugar a 24 de Janeiro de 2016, marcam o fim do mandato do Presidente Aníbal Cavaco Silva, constitucionalmente impossibilitado de se recandidatar, por se encontrar a cumprir o seu segundo mandato.

O Presidente da República que resultar desta eleição será o 20.º desde a implantação da República, o 7.º desde o 25 de Abril e o 5.º democraticamente eleito.

O número de candidaturas à Presidência da República bateu recorde este ano. A maioria dos candidatos são apoiantes de esquerda.

São, até ao momento, 20 os candidatos que irão apresentar-se nas eleições marcadas para 24 de Janeiro do próximo ano. Este é um número nunca antes alcançado, já que o máximo registado foi de seis candidatos em 1980, 2006 e 2011.

Apesar da sua suposta candidatura, muitos destes pretendentes ainda não conseguiram as 7.500 assinaturas necessárias para formalizarem o processo. Tendo em conta que o prazo final para a entrega de novas candidaturas é só a 24 de Dezembro, ainda nada está decidido.

Os partidos de esquerda registam o maior número de candidatos. Falamos do empresário Henrique Neto, que foi o primeiro a apresentar-se ao lugar, seguido do ex-reitor Sampaio da Nóvoa e da ex-presidente do PS, Maria de Belém. Do Bloco de Esquerda, foi indicada a eurodeputada Marisa Matias e do PCP/Madeira, Edgar Silva.

Pela direita, avançou Marcelo Rebelo de Sousa. Apesar da sua candidatura não ter agradado ao líder do PSD e a alguns membros do partido, as sondagens continuam a dar-lhe vitória.

Os outros 11 candidatos são Paulo Morais, ex-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade, Castanheira Barros, advogado e militante do PSD, Paulo Borges, fundador do PAN, Manuel João Vieira, cantor e actor, o advogado Sérgio Grave Fraga e o psicólogo Jorge Sequeira.

Para além destes, também Graça Castanho, professora universitária, Orlando Cruz, empresário, Paulo Freitas do Amaral, ex-autarca e militante do CDS, Manuela Gonzaga, historiadora e escritora, Vitorino Silva (Tino de Rans), independente e calceteiro, José Pedro Simões, independente, funcionário público e António Silva, independente, ex-militar da Força Aérea. No entanto, estes ainda não obtiveram as assinaturas necessárias.