“Querem fechar o antigo Hospital Rosa Maria”, foi o grito de alerta que, em Julho passado e em conferência de imprensa para o efeito realizada, a Santa Casa da Misericórdia de Góis lançou, perante a iminência de mais uma machadada que se pretendia desferir num concelho deste interior, profundo, qual “ilha de pedra”, como considerava o saudoso dr. José Cabeças, que parece continuar, continua mesmo, tão esquecido (e abandonado) por parte de quem tem a obrigação de governar o país como um todo, mas que afinal parece continuar a ficar cada vez mais inclinado lá para as bandas do litoral.
E tanto assim é que a chamada e tão propagada coesão territorial continua a não passar de mera retórica, com as populações a verem-se privadas de serviços essenciais como a saúde e outros, sendo prova disso e no caso concreto, mais do que quererem fechar, acabaram mesmo por fechar o antigo Hospital Rosa Maria e, coincidência ou talvez não, parece que até a data escolhida foi a mais “apropriada”, 13 de Agosto, o dia em que o concelho comemorava o seu feriado municipal, qual “prenda” envenenada de aniversário dos 901 anos da Carta de Doação a Góis.
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