GÓIS: Bombeiros aprovaram plano de actividades e orçamento para 2024

No passado dia 3 de Dezembro, no quartel-sede, reuniu em sessão ordinária a assembleia geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Góis para, de entre outros assuntos, apresentar e votar o plano de actividades e orçamento para 2024.

E conforme os documentos apresentados e votados por unanimidade pelos sócios presentes, “foram definidas estratégias essenciais para a manutenção e melhoria do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido” pela direcção, assumindo como “linha orientadora a necessidade de garantir a operacionalidade do Corpo de Bombeiros e a sustentabilidade económica-financeira da Associação”.

“É certo que as vicissitudes de carácter económico-financeiro marcaram e marcam a vida da instituição e não tem sido fácil, neste contexto, evitar a exaustão por força dos sacrifícios e dificuldades”, como é referido no plano e orçamento, pelo que “cabe aqui, e desde já, uma palavra de agradecimento aos trabalhadores e voluntários que continuam a acreditar no projecto, não abandonando, contribuindo com todos os seus esforços para que a Associação siga o seu caminho”.

Câmara Municipal de Góis “tem permitido e contribuído para criarmos condições de melhorias significativas para o melhor funcionamento operacional do Corpo de Bombeiros”

Mas a direcção deixa também “um reconhecido agradecimento à Câmara Municipal de Góis que, para além do apoio corrente, tem permitido e contribuído para criarmos condições de melhorias significativas para o melhor funcionamento operacional do Corpo de Bombeiros, através da participação complementar na permanência de duas Equipas de Intervenção Permanente, uma sediada no quartel-sede, em Góis, e outra no quartel em Alvares”, sem deixar de ser destacada ainda “a importância do apoio das Juntas de Freguesia, nomeadamente a de Alvares pelas obras de beneficiação da 4.º Secção, das instituições locais, empresas, sócios e comunidade em geral do concelho de Góis”.

E se no plano de actividades apresentado “não muito diferente do que tradicionalmente tem sido apresentado”, não deixa de ser chamado “à atenção para a aposta significativa feita por esta direcção na área das actividades e dos seus respectivos responsáveis, visando maior presença e pujança nas diferentes acções a realizar”, sendo também para isso fundamental que a Câmara Municipal “mantenha o apoio à Associação Humanitária, pois caso tal ocorra, as dificuldades de tesouraria terão sérias consequências no exercício da nossa actividade de socorro a pessoas e bens, bem como no cumprimento atempados das nossas responsabilidades junto de funcionários e fornecedores”.

Tendo como missão “proporcionar condições para o desenvolvimento da actividade do Corpo Activo”, a direcção quer continuar a garantir “a funcionalidade de todo o equipamento operacional e viaturas, bem como a capacitação do pessoal com a realização de acções de formação técnica e na promoção de simulacros junto da população e instituições”, apoiando também na formação de novos elementos TAS, nos cursos de interesse para o Corpo de Bombeiros  e na formação, a decorrer, do desenvolvimento da Escola de Bombeiros de Estagiários, de Infantes e Cadetes.

No que se refere ao equipamento, foi reconhecida a necessidade de uma Viatura de Socorro e Assistência Táctica para a Secção de Alvares, continuar a remodelar as ambulâncias de socorro e a aquisição (em curso) de fardamento de acordo com o regulamento, bem como obras necessárias nas instalações no quartel de Alvares. Manter o bom relacionamento com as Associações congéneres e com as entidades nacionais, é outro dos propósitos da direcção, bem como a sustentabilidade da Associação com a “sensibilização de empresas, instituições e particulares para a necessidade de manutenção e apoio financeiro, (…) e continuar com eventos de angariação de fundos”, enquanto no que se refere ao voluntariado,  “manter e reforçar as condições de realização de formação de bombeiros que permita garantir a desejável evolução das carreiras individuais”, bem como “continuar com o apoio à Escolinha e Escola e Bombeiros”, numa palavra, “julgamos ser um plano de actividades e orçamento rigoroso, mas necessário e dentro daquilo que, com um esforço suplementar, se possa cumprir”.