“Entendam-se, por favor”, foi o apelo deixado pelo seu presidente, José António Pereira de Carvalho, no final dos trabalhos da Assembleia Municipal, realizada na passada terça-feira, 23 de Fevereiro, aos membros que constituem a Câmara Municipal pela “situação altamente gravosa, pelas várias situações, que estão a pôr em causa a imagem do concelho de Góis e das suas instituições”.
E apesar de tudo ter feito para o entendimento entre os membros do executivo camarário e a oposição “não tenho conseguido. Tem de haver vontade de ambas as partes”, como referiu o presidente da Assembleia Municipal, para citar depois algumas das situações que tem ocorrido nas reuniões de Câmara, nomeadamente a não aprovação do Orçamento e das Grandes Opções do Plano para 2016, à retirada de competências à presidente da Câmara e à providência cautelar por esta apresentada, dizendo mesmo que “isto que está a acontecer é uma situação insustentável” E foi mesmo mais longe ao afirmar, “se entendem que a Câmara deve cair que caia. Haja essa coragem ou arranjem soluções para isto. (…) Eu não sei o que hei-de fazer. Preciso de ajuda de todos os deputados para encontrar uma solução” porque, salientou, “nem os habitantes, nem as instituições aguentam. Não me estou a dirigir a ninguém, estou só a cingir-me a factos”.
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