GÓIS | ENTREVISTA A RUI SAMPAIO: “Estamos abertos aos contributos de todas as pessoas, pretendemos que haja de facto envolvimento que é uma palavra de que eu gosto particularmente”

Depois de mais de 40 anos governado por eleitos nas listas do Partido Socialista, o concelho de Góis voltou para as mãos dos sociais democratas, tendo Rui Sampaio como novo presidente da Câmara Municipal, eleito pelas listas do Partido Social Democrata.

“A mudança no concelho de Góis está nas mãos de todos”, foi o slogan da (re)candidatura de Rui Sampaio como cabeça de lista à Câmara Municipal apresentada pelo PSD e que, nas últimas eleições autárquicas, foi sufragada pelos goienses, tendo “presente um sentido profundo de cidadania e de serviço público, estando plenamente consciencializados da responsabilidade do nosso dever em contribuir para o desenvolvimento e projecção do concelho de Góis”.
E para o cumprimento deste objectivo e como está expresso no manifesto eleitoral, são vários as áreas que, de entre outras, desde a administração municipal
à saúde e acção social, desde a educação à juventude e associativismo, desde o desporto, recreio e lazer à inovação, empreendedorismo e desenvolvimento económico, desde o emprego à formação, à cultura e património, desde o turismo a obras públicas e acessibilidades, vão estar nas preocupações da Câmara Municipal liderada por Rui Sampaio, que pretende também que “todos os munícipes se sintam como parte activa das decisões e como a principal razão da nossa candidatura e do trabalho que queremos desenvolver nos próximos quatro anos”.
Para isso e como refere ainda Rui Sampaio na sua mensagem do manifesto eleitoral, “apresentamos uma equipa coesa, empenhada, trabalhadora e com sensibilidade para escutar os nossos munícipes e parceiros institucionais”, porque só assim e com todos, será possível, de facto, “a mudança no concelho de Góis”.
A COMARCA (AC) – Que mudança?
RUI SAMPAIO (RS) –
Antes de mais os meus agradecimentos à A COMARCA DE ARGANIL por me dar esta oportunidade de puder transmitir algumas daquelas ideias que fazem parte do nosso manifesto eleitoral e que previamente ao acto eleitoral demos a conhecer aos eleitores, aos goienses que, ao fim de vários mandatos do Partido Socialista, decidiram mudar e dar uma oportunidade ao PSD e à nossa candidatura de puderem também ser uma alternativa na governação do concelho, com uma nova forma de estar, numa nova maneira de lidar com os assuntos e com as pessoas e, obviamente, contribuir também para o desenvolvimento do concelho de Góis. E tivemos oportunidade de, nas diversas áreas que fazem parte da governação municipal, elencar uma série de acções que pretendemos implementar e que, obviamente, serão diferentes daquela que era a perspectiva do Partido Socialista. Muitas serão coincidentes porque os problemas que existem no nosso concelho são conhecidos de todos e as soluções não serão muito diferentes, mas com certeza que a mudança reside também na forma de estar, de abordar os problemas, na dinâmica que se imprime, nas soluções que se arranjam e também aproveitando as perspectivas que se abrem para aquilo que será a governação deste territórios e que têm a ver com as oportunidades que os fundos comunitários também vão proporcionar e que irão permitir, de facto, que nós possamos aqui criar mais desenvolvimento.
AC – Mas para isso, para essa governação e porque não tem maioria, não deixará de ser necessário contar também com a colaboração dos vereadores da oposição?
RS –
Eu espero sinceramente que prevaleça o bom senso naquilo que vai ser a acção de cada um dos vereadores que compõem o executivo municipal, Há dois em permanência, o meu caso e o caso do vice-presidente, e há três vereadores que não têm qualquer pelouro mas que participarão nas reuniões de Câmara, apresentarão as suas propostas para as quais não deixaremos de olhar se são boas ou não para o desenvolvimento do concelho, se são uma mais-valia para o nosso território e que, com certeza, não deixarão de ser atendidas. Mas tenho quase a certeza, acredito mesmo que qualquer uma das pessoas que fazem parte deste executivo e porque aquilo que andaram a dizer aos goienses é que também o que pretendem é a melhoria do concelho de Góis, a sua prestação é estarem do lado das melhores propostas, mas também de criticarem aquilo que entenderem não ser exequível e nós olharemos para tudo isso na certeza que todos eles estarão imbuídos do mesmo espírito, positivo, para que o concelho possa caminhar em frente.
AC – Foi essa também a postura que, nos últimos quatro anos e como foi reconhecido, teve enquanto vereador?
RS –
Sim e julgo que isso também foi uma mais-valia até para a nossa candidatura e para a forma como os goienses olharam para nós, porque durante os quatro anos do anterior mandato tive sempre uma postura de oposição positiva, estive do lado daquilo que eram as boas propostas, não as inviabilizei, critiquei no momento em que tinha que criticar, mas também dei sugestões apresentei alternativas e apresentei propostas por escrito e fundamentadas e que praticamente foram todas aprovadas por maioria. Entendo que estar na política é isto, é contribuirmos de uma forma positiva para a governação e para o desenvolvimento, porque os cidadãos quando olham para nós e quando nos elegem, esperam de nós o melhor. E o nosso melhor é de facto trabalharmos em conjunto, cada um vendo as coisas à sua maneira, mas percebendo que os superiores interesses do concelho se sobrepõem sempre aos interesses individuais ou particulares de cada um.
AC – Mas para uma boa governação não deixa de ser necessário também o apoio do Governo. O que espera da tão falada basuca e dos milhões para ajudar a beneficiar o concelho de Góis?
RS –
Em relação a isso e quando ouvimos falar desses fundos comunitários, de facto fala-se sempre em milhões, mas a dificuldade que antevejo é a nossa capacidade de apresentarmos projectos em tempo útil de forma a que possamos aceder a todos esses fundos comunitários. E dou o exemplo, numa reunião, recente, da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra onde essa catadupa de dinheiro foi abordada e em que todos ouvimos falar de muitos milhões, mas depois olhamos para os nossos pequenos Municípios onde se calhar não temos a capacidade técnica necessária para, em prazo útil, podermos apresentar projectos que possam ser elegíveis e financiados por esses fundos comunitários. Essa é maior dificuldade que antevejo e, em relação a isso, podermos ter de como alternativa fazer uma contratação externa para podermos aproveitar ao máximo esses fundos, mas obviamente que a nossa obrigação é tentarmos por todos os meios aproveitar as oportunidades que surjam dentro das áreas que que tenhamos alguns constrangimentos, limitações ou debilidades identificadas para podermos criar aqui o tal desenvolvimento a que todos aspiramos.
AC – Um outro assunto que desde há muito anda a ser discutido, é transferência de competências do Estado para os Municípios. Qual é a posição da Câmara Municipal?
RS –
Desde a entrada em vigor dos diversos diplomas que estão por trás da transferência de competências do Estado para os Municípios, o Município de Góis aceitou algumas, outras entendeu que ainda não havia condições para as puder aceitar, nomeadamente nas áreas da educação, acção social, cultura, saúde, porque serão aquelas que, no fundo, deverão ter um financiamento diferente para puderem ser sustentadas por parte do Município. Os Municípios não estão satisfeitos com as verbas que irão ser disponibilizadas para esse exercício, para puderem exercer em pleno as competências que lhes são atribuídas, antevejo algumas dificuldades mas a lei impõe que a partir do próximo ano as Câmaras tenham de as aceitar e, para isso, temos de estar devidamente preparados e tentar exercê-las da melhor forma, conscientes de que apesar de algumas dificuldades, temos de trabalhar para prestar um melhor serviço às nossas populações.
AC – Dificuldades ainda mais agravadas e próprias deste interior, uma das bandeiras do Governo, que criou um Plano de Revitalização do Pinhal Interior. O que espera deste Plano?
RS –
Nós estamos a contar também com o Plano de Revitalização do Pinhal Interior, já fizemos uma reunião onde nos foi dada uma visão global daquilo que é o Plano e daquilo que se pretende, das verbas que estão alocadas a cada um dos quatro eixos temáticos do programa e, dentro desses, alguns interessarão mais do que outros. Teremos de ter atenção, nomeadamente no caso da habitação, em que se pretende que haja aqui a recuperação de habitações degradadas ou devolutas, de forma a que possam ser disponibilizadas para quem delas necessite ou que potenciam a vinda de novos residentes mas, obviamente, tudo isto está sujeito às tais candidaturas que teremos ter a capacidade de executar e por isso teremos de direcionar os nossos esforços e perceber que tipo de estratégia é que teremos de adoptar para essas situações e, se necessário, recorrer aos tais gabinetes externos que nos possam ajudar e permitir que possamos apresentar as candidaturas e usufruir desses financiamentos que se reputam de muita importância e muito importantes para o desenvolvimento deste território.
AC – Mas por mais medidas que haja o que é facto é que a desertificação continua, é um fenómeno do interior mas também do país. Como é que esse fenómeno pode ser travado?
RS –
Até este momento ninguém encontrou uma fórmula mágica para resolver o problema da desertificação. Fala-se numa série de medidas, não sei se essas medidas estarão agregadas a uma estratégia que se pretende para estes territórios, mas nós que vivemos por aqui, que vamos contactando com as pessoas, que vamos falando com aqueles que são residentes constatamos que têm dificuldades até para puderem trabalhar. E vou dar um exemplo que tem a ver com as redes móveis, com as fibras ópticas, com a utilização da internet, com o teletrabalho, todas essas questões que surgiram no período da pandemia e que permitiram que muitos cidadãos goienses na diáspora, que não residem habitualmente aqui mas que se deslocaram para o território para puder cá trabalhar. Nalgumas localidades têm dificuldades em puder estar em teletrabalho pela dificuldade ao acesso da rede e que, muitas vezes, por uma questão de quinhentos metros não permite que a pessoa, na sua habitação, possa estar a trabalhar. Como acontece também com os próprios cidadãos estrangeiros que vieram residir para o concelho – e eu relembro que o concelho tem cerca e 300 habitantes estrangeiros – alguns a exercerem profissões de valor acrescentado a trabalharem para países como os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália. Como acontece com alguns professores universitários que dão aulas em Universidades localizadas em Lisboa e que tem dificuldade e muitas vezes têm de utilizar como estratégia deslocarem-se também cem, duzentos, quinhentos metros da sua residência para puderem trabalhar, mas se houvesse aqui uma estratégia clara e efectiva de permitr que as pequenas aldeias tivessem rede móvel em condições e com acesso mais facilitado, essas pessoas não teriam essa dificuldade e não se retirariam do concelho, precisamente porque a habitação que compraram não tinha o acesso às redes móveis. Isso é uma dificuldade, isso é um problema que deveria ser resolvido e que, muitas vezes, os autarcas vêm-se de mãos atadas porque não conseguem resolver por uma simples razão, quem explora estas redes são empresas privadas e que têm um fim que é o lucro. Já tivemos oportunidade de falar com uma operadora e dizem-nos sempre que temos de olhar para o potencial que existe ali, quantas pessoas existem para fazer o investimento e qual é que vai ser o retorno. O equilíbrio que se pretende entre o litoral e o interior só será possível se houver uma imposição legal por parte do Governo para que os lucros que que este tipo de empresas tem na exploração da rede no litoral fosse investido no interior, porque quando existem estes desequilíbrios e se assim não for por muitas estratégicas que hajam não será possível, teremos cada vez mais dificuldade em fixar pessoas. Compete-nos a nós também arranjar estratégias para inverter essa situação, mas se não tivermos o tal apoio governamental, se não houver sensibilidade para que estas áreas onde há mais fragilidades e que podem fazer a diferença, se não se olhar para isso, haverá muita dificuldade em inverter aquilo que é hoje a desertificação que não é um problema só de Góis, é um problema nacional.
AC – Um problema ainda mais agravado particularmente para os jovens, porque não encontram aqui condições para a sua fixação, para o seu futuro?
RS –
Temos dificuldade em fixar os jovens, porque não temos emprego para lhes oferecer e aqueles que querem vir se não tiverem condições para cá ficarem acabam por se ir embora pelas dificuldades que existem. Em termos de ensino não temos o secundário, mas temos perto, em Arganil e na Lousã. Há a intenção de através de protocolos criar aqui cursos em determinadas áreas de actividades que tenham a ver com o nosso território, temos inclusive a possibilidade de celebrar um protocolo para que se institucionalize o ensino profissional na área das energias renováveis em Góis e isso poderá ser uma forma de fixar os jovens que podem trabalhar nessa área. Como na área da apicultura, poderemos ter também a oportunidade de instalar aqui uma unidade produtiva, aliás isto é um assunto que já vem do anterior mandato e que tem a ver com a instalação da Lusiaves e, brevemente, iremos ter uma reunião com os administradores para verificar quais são os constrangimentos que existem e a forma de os podermos ultrapassar para a que a fixação dessa empresa possa ocorrer. Apoiaremos ainda aqueles jovens que queiram criar o seu próprio emprego porque é também muito importante haver esse lado empreendedor, essa capacidade criativa – que muitos têm – e vamos tentar a criação de uma incubadora de empresas para trazermos para aqui jovens de fora que se queiram fixar e que queiram trabalhar, enfim há um conjunto de áreas que pretendemos explorar para podermos criar oportunidades aos jovens de Góis, não vão ficar todos porque é praticamente impossível, não há nenhum território que consiga fixar os seus jovens, mas aqueles que quiserem ficar nós estaremos atentos e tentaremos ajudar da melhor forma para que se mantenham no nosso concelho.
AC – Mas além do emprego, quais são as ofertas da ocupação dos tempos livres para os jovens?
RS –
Nesse aspecto Góis já tem alguma dinâmica, têm a Casa da Cultura, o campo de futebol, o pavilhão gimnodesportivo, têm aqui um conjunto de equipamentos que permitem que esses tempos livres sejam preenchidos não só na área do desporto como também na área da cultura, é preciso é que também haja essa capacidade por parte das instituições locais – e acho que têm capacidade para isso – e o Município além de estar também virado para a oferta cultural e desportiva ao longo do ano, não deixará sempre e estar direccionado para apoiar quem solicitar apoios, é uma obrigação da Câmara Municipal ajudar a essas dinâmicas de que Góis é um exemplo nalgumas áreas, é uma referência a nível nacional, falo concretamente na área do desporto motorizado, com várias provas ao longo do ano, com a própria Concentração Motard, enquanto a nível cultural teremos de criar uma nova dinâmica na Casa da Cultura, porque temos um equipamento que precisa de ser mais sustentável, de ter uma dinâmica diferente ao longo do ano.
AC – No sector social o concelho está bem servido?
RS –
Temos noção que as IPSS do concelho fazem um trabalho notável, meritório, não só na institucionalização das pessoas idosas, mas também como no apoio domiciliário que fazem diariamente e a Câmara Municipal de Góis tem estado e continuará a estar do seu lado, a apoiar as instituições, porque olhamos para os nossos idosos como alguém que precisa de ser apoiado, ajudado e até combater o seu isolamento.
AC – Porque fala em isolamento, também o concelho continua à espera de uma boa acessibilidade?
RS –
Essa é um luta antiga e que tem a ver com a EN 342, da sua melhoria e requalificação, mas é uma luta que não deu resultado até hoje, mas tem de continuar a ser uma aposta da Câmara ou também de outra alternativa que possa surgir. Numa reunião da Comunidade Intermunicipal fiz notar que Góis está aqui encravado e que precisa de ser desencravado desta dificuldade que são as suas acessibilidades, que podem ajudar a potenciar o investimento no concelho. Eu acredito que ao nível da Comunidade Intermunicipal que tem outra força e porque isolados não conseguimos nada, com os apoios dos Municípios vizinhos, todos juntos teremos de travar essa batalha para podermos daqui por algum tempo ter melhores acessibilidades.
AC – Mas apesar de não ter boas acessibilidades o concelho não deixa de ter uma riqueza única que são as suas paisagens, as suas águas, as pessoas?
RS –
Góis tem uma oferta turística de excelência, tem praias fluviais, pode potenciar a caça, a pesca, a floresta com a necessária intervenção e cumprindo com aquilo a que está obrigada, o turismo de natureza e tem empresas que já trabalham nessa área, tem os percursos pedestres, enfim há aqui uma panóplia de oferta turística de que faremos a devida divulgação que para trazer cada vez mais pessoas, até para fixar mais pessoas em Góis.

Obras previstas para os próximos quatro anos deste mandato

AC – Quais são as obras previstas para os próximos quatro anos deste mandato?
RS –
Há algumas obras em curso, os alcatroamentos que para já são prioritárias; há a necessidade de criar uma Zona Industrial a localizar no melhor local possível e já temos algumas ideias porque não tendo uma Zona Industrial se houver investidores interessados em vir para Góis onde é que os vamos colocar; o Mercado Municipal também é uma das obras que são necessárias em Góis e sabemos que há a possibilidade de se fazerem candidaturas para podermos aceder a fundos comunitários; o melhoramento da entrada da vila; a Avenida Padre Dinis, há aqui um conjunto de obras a nível concelhio que pretendemos fazer mas para isso há necessidade também de financiamento porque o orçamento municipal não permite que nos alarguemos muito . Mas nesta primeira fase vamos começar por aí e depois, ao longo de cada ano de mandato, temos de estabelecer as outras prioridades, de outras que surgirão e que a seu tempo serão divulgadas.
AC – E tudo isto, e muito mais com certeza e como defende, está nas mãos de todos?
RS –
Acho que as pessoas têm consciência disso, o chegarmos a algum lado, o criarmos mais valias, o melhorarmos daquilo que é o nosso concelho não está só nas mãos do presidente da Câmara, do executivo camarário, estará também nas mãos dos trabalhadores da autarquia, estará nas mãos de todos os goienses. Estamos abertos aos contributos de todas as pessoas, pretendemos que haja de facto envolvimento que é uma palavra de que eu gosto particularmente. As reuniões de Câmara são também um espaço aberto para que as pessoas possam apresentar ou fazer chegar as suas sugestões e que sejam mais-valias para aquilo que seja a nossa governação, que possam ser boas alternativas para que o concelho se possa desenvolver. E não só dos residentes, mas também daqueles que não estão em Góis, temos pessoas com muita capacidade, temos grandes empresários que não residem em Góis e estamos abertos para que aqui façam os seus investimentos e também ajudem ao desenvolvimento do nosso concelho. Ninguém tem a capacidade sozinho de fazer qualquer tipo de mudança e esta mudança tem de ser uma mudança que envolva todos, abrangente e que permita que daqui a quatro anos olharmos para trás e vermos que alguma coisa se fez, Neste momento é o presente que nos importa e por isso deixo o apelo ao envolvimento de todos e a certeza de falar com todos, também com os presidentes das nossas Juntas e União de Freguesias para sabermos quais são as suas necessidades, as suas dificuldades, para em parceria arranjar as melhores alternativas e soluções para, dentro daquilo que é possível, resolver os seus problemas. Pretendemos neste mandato, com as dificuldades que todos sabemos que existem, com as divergência de opiniões que possam existir, que haja de facto convergência naquilo que nos move a todos que é desenvolver Góis, que é tornar Góis um concelho mais atractivo, um concelho onde se goste de viver, onde as pessoas se sintam bem, onde se tenha vontade de investir.
AC – É essa a grande mensagem que deixa aos goienses?
RS –
É essa a menagem que quero deixar aos goienses, porque foi com essa determinação que nos apresentámos às eleições, podermos contribuir para o desenvolvimento do concelho de Góis e, para isso e como acabei de dizer, contamos com todos porque só juntos poderemos fazer a diferença. Deixo a certeza. contem com o nosso trabalho, com o nosso empenhamento, contem com a nossa vontade porque nós contamos convosco para estarem do nosso lado, de todas as formas, para nos puderem ajudar a tornar o nosso concelho melhor. Góis tem futuro e todos devemos acreditar nesse futuro, mesmo apesar das dificuldades, porque o sabe bem á aquilo que é difícil atingir. E só com esse espírito conseguimos lá chegar.