“Sozinha ou acompanhada vou levar o barco até puder”, foram palavras da presidente da Câmara Municipal, Maria de Lurdes Castanheira, durante o período de antes da ordem do dia da sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 28 de Junho, na Biblioteca Municipal, depois de Diamantino Garcia, do Grupo de Cidadãos Independentes por Góis, ter manifestado a sua preocupação pelo facto “das palavras que a todos nos deviam preocupar, englobam-nos a todos” proferidas pela presidente da Câmara na reunião de 29 de Abril último, quando disse que “estou mesmo sozinha, mas disse também que está refém da sua escolha” e pelo facto dos maus resultados apresentados era “o ano negro da sua legislatura”.
E ao trazer “hoje o assunto para esta Assembleia, do qual pensei que todos iam falar”, Diamantino Garcia depois de referir que se sente “cansado com a política, se calhar está na hora de me ir embora, estou a remar contra a maré”, considerou ainda que “é nossa obrigação, quando as coisas não correm bem, tentar ajudar, (…) se a presidente da Câmara nos diz aqui que as coisas não estão bem, temos de perceber o que temos de fazer. Eu acho que temos de fazer alguma coisa, é a nossa obrigação, é para isso que aqui estamos. Eu acho que a Câmara e a Assembleia Municipal se deviam juntar, conversar francamente e perceber o que se está a passar”.