
Morreu o chefe Rosa de Coja.
O que ele era e o que fez como Bombeiro já outros o disseram com justiça.
Hoje o meu adeus refere-se a outra faceta: ele era colaborador da Fábrica da Igreja.
Das vezes que privei com ele fiquei impressionado pelo respeito, disciplina e conhecimento do seu saber estar na igreja.
Nele incarnava sr. Alberto Sacristão. Enquanto garotos da catequese e até mais tarde o sr. Alberto fazia parte daquela equipa de educadores que reunia os pais, o professor, o prior, o catequista e digamos o Sacristão.
Na igreja era o que estava mais perto de nós. Nunca perdia a ocasião de chamar a atenção para qualquer falha ou distração e sempre corrigia com prontidão e bondade. Ensinava-nos a mexer nas insígnias e nos paninhos com respeito e delicadeza. Isto teve muita importância na educação dos jovens da minha idade.
Por isso, hoje, presto homenagem ao chefe Rosa, ao sr, Alberto e a todos os sacristães que nos moldaram e deixaram em nós uma marca que ainda se não apagou.
Só posso desejar que eles tenham sempre da parte das nossas comunidades o respeito e a gratidão que lhes é devida.
Padre Borges (António Borges de Carvalho)