Paredes meias com o recinto onde se realiza a feira mensal de Midões, o edifício de culto foi destruído nos “malfadados” incêndios de 15 e 16 de Outubro de 2017, e desde essa altura assim se mantêm, sem nunca ter sido reconstruído/recuperado.

Ainda que se trate de um local de culto, o mesmo não é pertença de qualquer confissão religiosa ou entidade autárquica. «O edificado (capela) é propriedade de um privado» que, segundo a informação a que tivemos acesso (…) «tem intenções de a recuperar», e que ainda só não o fez por questões burocráticas.

Ao que foi possível apurar pela A COMARCA, o proprietário tem outros edificados que pretende recuperar, como é o caso do “Palácio de Midões”, também conhecido como “Palácio das Quatro Estações”, mandado construir no século XIX por César Ribeiro de Abranches Castelo-Branco, 2.º Visconde de Midões, Senhor da Casa dos Viscondes de Midões, e Juiz do Supremo Tribunado.

Do mesmo proprietário é igualmente o terreno onde se encontra a segunda (a mais conhecida é a que se encontra na lateral direita da igreja de Covas) necrópole do concelho de Tábua. Trata-se da necrópole da Quinta das Hortas, um conjunto de Sepulturas Antropomórficas, constituídas por 4 sepulturas escavadas na rocha, e cuja datação nos leva ao período da Idade Média.