MIRANDA DO CORVO: Doentes do CHUC começaram a ser transferidos para o Hospital Compaixão

Finalmente, ao fim de 5 anos, doentes do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). começaram a ser transferidos para o Hospital Compaixão, em Miranda do Corvo

Com esta decisão o SNS evita desperdícios de centenas de milhares de euros por ano.

Os doentes e familiares terão uma resposta com maior comodidade e humanização de cuidados, deixando de ser transferidos para uma unidade privada, longínqua, em Albergaria-a-Velha, a norte de Aveiro.

A Fundação ADFP disponibilizou duas unidades, Gratidão e Compaixão, cada uma com dez camas e recordamos que em 2020, durante a epidemia COVID, o Governo de António Costa e Marta Temido prescindiram de colocar doentes no Hospital Compaixão (quartos com uma ou duas camas, casa de banho privativa, ar condicionado) optando por instalar camas de campanha no pavilhão desportivo de Miranda.  Nessa altura a Fundação chegou a oferecer o Hospital Compaixão de forma gratuita, mas o Governo preferiu gastar dinheiro em hospitais de campanha, ou alugar unidades hospitalares, propriedade de capitais chineses.

O hospital de campanha em Miranda do Corvo, sem condições, onde gastaram recursos, distava centenas de metros do Hospital Compaixão, com instalações de qualidade e grátis, o que revela a insanidade dos responsáveis pela saúde no período da epidemia.

É importante não esquecermos estes períodos de facciosismo, e gestão danosa de recursos do Estado, para evitarmos que se repitam no futuro.

Congratulamo-nos por finalmente podermos começar a cooperar com o SNS e CHUC e com a recém-criada Unidade Local de Saúde de Coimbra, presidida pelo dr. Alexandre José Lourenço de Carvalho.

Acreditamos que o Hospital Compaixão pode cooperar com esta nova Unidade de Saúde de Coimbra contribuindo para a melhoria dos cuidados de saúde das pessoas do Pinhal Interior e nomeadamente dos concelhos de Góis, Lousã, Miranda, Pampilhosa, Penela e Poiares.

Em Portugal, com tantas carências, é errado não promover um racional aproveitamento de recursos pela cooperação entre o SNS público e o sector de solidariedade social sem fins lucrativos.