A proposta do Programa de Reordenamento e Gestão da Paisagem (PRGP) do Alva e Mondego, foi alvo de um debate público, em cuja sessão participaram o presidente da Câmara Municipal, José Francisco Rolo, e a Directora-Geral do Território, Fernanda do Carmo, que visou ouvir os participantes sobre as opções e propostas de reordenamento e transformação da paisagem, que constam na referida proposta deste PRGP, e que abrange a totalidade do concelho de Oliveira do Hospital, do concelho de Tábua, e cinco freguesias do concelho de Arganil, num total de 49 mil hectares de área.
Na abertura do encontro, o autarca sublinhou que o PRGP Alva e Mondego é (…) «um relevante instrumento de política pública que temos de aproveitar. Temos de olhar para este documento, que está em discussão pública e que vai, por isso, recolher contributos e vai ser melhorado, como uma oportunidade que o território terá de agarrar para não desperdiçar estes incentivos. O PRGP Alva e Mondego representa captação de investimento para a região, o que implica a máxima divulgação».
José Francisco Rolo lembrou que de acordo com a proposta apresentada, estão em causa cerca de 24 milhões para desenvolver, num horizonte de 10 anos, diversas acções prioritárias tais como as três Áreas Integradas de Gestão da Paisagem; a execução de acções de restauro e de valorização das galerias ripícolas; mosaicos agrosilvopastoril; ou áreas estratégicas de mosaicos de gestão de combustível; a que se acrescentam onze estudos/acções complementares.
«Trata-se de um projecto chapéu desenvolvido com a auscultação das Câmaras Municipais e de várias entidades e produtores que estão no terreno para identificar vulnerabilidades e oportunidades no território», assinalou o presidente de Oliveira do Hospital.
Na sessão, a Directora-Geral do Território, disse estarmos perante um instrumento, que a par de outros, visam responder aos grandes incêndios de 2017 (…) «para reflectir a partir do planeamento do território o que pode ser diferente para o futuro», assente em quatro grandes objectivos: “melhorar a resiliência deste território através da transformação ou da sua valorização; aproveitar a aptidão dos solos; dinamizar a economia rural; e inverter as tendências de declínio demográfico”, explicou Fernanda do Carmo.