Hoje completam-se quatro anos sobre o dia negro que trouxe a tragédia, enlutou região famílias e mudou a face da região, e onde, em Oliveira do Hospital, foi um dos mais afetados, com 13 mortos e 97% da área florestal ardida.
Na tarde de hoje – sexta-feira, dia 15 de Outubro – o Município de Oliveira do Hospital realiza diversas cerimónias evocativas dos incêndios de 15 e 16 de Outubro de 2017.
– A partir das 17H00 | Presidente da Câmara e Vereadores participam na romagem aos cemitérios das localidades onde se encontram sepultadas as 13 vítimas mortais do incêndio de 15 de Outubro de 2017 (com deposição de uma coroa de flores). A saber: S. Paio de Gramaços, Ervedal da Beira, Penalva de Alva, S. Gião, Nogueira do Cravo, Travanca de Lagos, Vila Pouca da Beira e Avô.
– Às 19H00 | Missa em memória das vítimas na Igreja Matriz de Oliveira do Hospital.
Colocação de 13 velas e uma coroa de flores em frente à Igreja Matriz de Oliveira do Hospital, em memória das vítimas mortais.Os sinos das igrejas do concelho tocarão 13 badaladas.
Recorde-se que nos incêndios de outubro de 2017, que afectaram 30 municípios da Região Centro, 50 pessoas morreram e 70 ficaram feridas, tendo sido destruídas total ou parcialmente cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas.
“Muito foi feito e ainda muito falta fazer”, disse ontem à Lusa o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, dando nota que “as primeiras habitações do concelho foram recuperadas na totalidade” e que as empresas, em geral, puderam retomar a laboração.
“Quanto às segundas habitações, não conseguimos recuperar tantas como desejávamos. Na agricultura, as verbas foram insuficientes para a dimensão dos problemas”, lamentou. Ao nível da floresta “é que se
está com muito atraso”, acrescentou José Carlos Alexandrino, para quem o
seu concelho “nunca mais será o mesmo”.
Com: AS BEIRAS