“Em defesa da Saúde; Construção do IC6/IC7; Requalificação da EN17 e EN 230” são os motes para o desafio lançado esta tarde aos oliveirenses para se unirem e participarem naquela que pretende ser uma “grande manifestação” de luta na defesa da “nossa dignidade”, na defesa dos “nossos direitos”, na defesa do “nosso Concelho”.
No convite que é feito à população – «Oliveira do Hospital unida pela dignidade do concelho» -, os promotores alertam que “há 13 mil pessoas sem médico de família no concelho”; que “há grávidas, crianças e recém-nascidos sem consultas”, que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) “está sem capacidade de resposta”, que “faltam 7 médicos no Centro de Saúde de Oliveira do Hospital”, e que “há milhares de idosos e doentes crónicos que estão sem consulta e sem acesso a receitas”.
A juntar àquelas preocupações/reivindicações, recordam ainda que “temos a velha estrada da Beira e a EN 230 todas esburacadas”, e que “prometeram-nos a conclusão dos IC6/IC7”. Por isso exigem “que nos façam o que foi dado a outras regiões”, porque “aqui vivem pessoas, contribuintes, empresários que também pagam impostos”.
Para sexta-feira, dia 24 de Julho, a partir das 18 horas, estão marcadas duas concentrações – na rotunda do Pastor (junto ao Centro de Saúde) e na Zona Industrial (estaleiro municipal) -, para integrar uma marcha lenta na EN 17 (Estrada da Beira), após a qual terá lugar uma sessão de esclarecimento/reivindicação junto ao Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, a partir das 19,30 horas.