O executivo Municipal de Oliveira do Hospital aprovou ontem, quinta-feira, dia 8, no decorrer da Reunião de Câmara, a adjudicação do projecto de arquitectura da requalificação e ampliação da Casa da Cultura César Oliveira.

O futuro espaço vai contar, entre outras áreas, com um auditório com capacidade para 300 pessoas, num investimento estimado em 1,5 milhões de Euros, financiados pelo pacto da CIM da Região de Coimbra e o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.

Esta manhã, em reunião pública do executivo, e diante da maquete daquele virá a ser o novo espaço dedicado à Cultura, o presidente da autarquia disse tratar-se de um projecto com “alguma envergadura”, que liga o actual edifício da Casa da Cultura ao Colégio Brás Garcia de Mascarenhas e área envolvente.

Coube a Graça Silva, vereadora da cultura, fazer a apresentação do projecto que o “povo oliveirense merce”. Segundo adiantou, o projecto conta com três áreas distintas, com a actual Casa da Cultura a funcionar como espaço “expositivo e de acolhimento”. Num segundo espaço vai nascer o auditório com capacidade para 300 pessoas e o terceiro vai resultar da requalificação do antigo colégio Brás Garcia de Mascarenhas com um conjunto de gabinetes e espaço destinado à Universidade Sénior de Oliveira do Hospital. Pelo meio, há ainda um espaço ao ar livre para “concertos intimistas” e outras iniciativas.

Será, referiu Graça Silva, um novo espaço “provavelmente único na região com potencialidade de ter diferentes e diversificados pacotes e programas culturais”.

A deixar cair o projecto inicial de requalificação do actual edifício e a apostar num projecto maior, que espera ver a funcionar a tempo do feriado municipal de 2017, o presidente da Câmara Municipal nota que actual Casa da Cultura “já não reunia os requisitos”. “A partir de hoje, quando estrear um filme em Lisboa, estreia também em Oliveira do Hospital”, regista o autarca. José Carlos Alexandrino assegura que o edifício da actual Casa da Cultura e fachada do Colégio Brás Garcia de Mascarenhas não serão desvirtuadas, até porque no caso do Colégio, aquele espaço “diz muito a muita gente” que ali estudou, como foi o seu caso.

Créditos: Rádio Boa Nova