
No passado domingo, a “queima” e o tradicional cortejo pelas ruas da cidade, foi o ponto alto da Semana Académica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH).
“A Escola é nossa e há-de ser”, era uma das frases que, em tom de cântico, se ouvia da boca dos alunos durante o já tradicional desfile académico, que voltou a juntar estudantes, familiares e amigos e que, apesar de integrar poucos carros – são apenas três os cursos leccionados atualmente na Escola, Administração e Finanças, Engenharia Informática e Ordenamento do Território – não impediu o habitual ambiente de festa e de folia dos alunos que mostraram, mais uma vez, que gostam de estudar em Oliveira do Hospital e estão dispostos a “dar tudo pela Escola”.
“Estamos aqui para lutar pela instituição e para lutar por Oliveira do Hospital, e queremos tentar acabar com esta diferença entre litoral e interior”, como disse o presidente da Associação de Estudantes da ESTGOH, Luís Pereira, que se tem assumido um acérrimo defensor desta Escola e da sua importância para a fixação de população jovem na Beira Serra.
“Estamos aqui por amor à camisola e é por amor à camisola que vamos continuar a trabalhar e a dar o nosso melhor por esta Escola”, foi a garantia deixada por Luís Pereira, deixando como conselho aos jovens para virem estudar para a ESTGOH, pois “como foi dito na entrega dos diplomas, esta Escola tem uma taxa de empregabilidade de 87%”, referindo ainda que “recebemos o testemunho de um aluno de Moçambique – via skipe – a dizer que foi a melhor opção que podia ter tomado foi ter vindo estudar para a ESTGOH”.
Satisfeito com o sucesso dos alunos que saem desta Escola Superior, o presidente da Associação de Estudantes mostrou-se igualmente confiante na sua continuidade e numa maior aposta em termos de alargamento da oferta formativa por parte das entidades responsáveis.
Embora felizes, os estudantes não escondem a sua preocupação com o futuro da Escola, que esperam “continue” por muitos e bons anos na cidade, até porque consideram, para o efeito, ter “bons cursos e bons professores.
Talvez a nossa região não aposte tanto nesta Escola e era importante que apostasse mais”, como considerava uma aluna, enquanto um seu colega gritava, “a Escola é nossa e há-de ser”.