No passado dia 17, em Coimbra, no final da apresentação do relatório sobre as cheias que atingiram Coimbra em Janeiro de 2016, o Secretário de Estado do Ambiente, eng. Carlos Martins, anunciou que, ainda este ano, irá ter início um projecto para conhecer melhor o rio Ceira que, reconheceu, “é mal conhecido e que não tem regularização” e que incluirá um estudo hidráulico, alguns intervenções como a recuperação de moinhos, a reflorestação das suas encostas afectadas ao longo dos anos pelos incêndios evitando o arrastamento dos materiais quando da ocorrência de cheias no rio e decisiva na questão do assoreamento do rio.
E como deu ainda a conhecer o Secretário de Estado do Ambiente, no troço que será estudado será “reinventada a figura do guarda-rios” (e aqui não podemos deixar de acrescentar, uma figura importante e infelizmente há tantos anos desaparecida), referindo que para a concretização do projecto, que incidirá num troço que numa fase inicial envolve os concelhos de Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra, já estão disponíveis dois milhões de euros provenientes de “fundos noruegueses ligados à temática das alterações climáticas”.
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